Miguel Nóvoa, presidente da associação, explica que este projecto-piloto está já a dar frutos e por isso mais burros irão brevemente para o terreno.
“Temos quatro áreas piloto e temos duas brigadas florestais animais, uma delas constituída seis, outra por 12 animais, que vão rodando estas áreas. Como o projecto demonstra já resultados muito bons, neste momento estamos adquirir junto dos nossos criadores mais burros que vão ser castrados, domesticados, para podermos replicar, no futuro, este projecto a outras áreas”, explicou.
Os animais são controlados por uma cerca eléctrica, que permite que não abandonem o local. Miguel Nóvoa assume que o projecto tem permitido compreender várias coisas sobre estes animais, nomeadamente a sua eficácia na destruição da matéria vegetal.
“Aquilo que nos tem permitido perceber é que o burro comporta-se mais como uma cabra do que como uma vaca, é uma espécie que tem uma aptidão para a ingestão de plantas arbustivas, silva, um conjunto de plantas que os outros animais não vêem com grande interesse, mas que o burro se interessa bastante por elas. Outro factor que vemos com muito interesse é que é um animal inteligente, muito amigo do homem e que facilmente se pode cingir a uma área, neste caso estamos a utilizar áreas entre seis a 12 hectares, que possuem uma burrada de seis a 12 animais”, acrescentou.
O projecto-piloto já vinha a ser pensado há alguns anos.
A Brigada Florestal Animal é um projecto que integra técnicos das áreas da botânica, biologia e engenharias ambiental e veterinária, contando com a parceria do Instituto Politécnico de Bragança.
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