Em 2013, a “Lei Relvas” impôs a esta aldeia a integração naquela que passou a ser a União de Freguesias de Espadanedo, Edroso, Murçós e Soutelo Mourisco.
O presidente da junta de freguesia, David Martins, explicou que a população nunca esteve satisfeita com esta agregação.
“Agradecia que repusessem ou tentassem repor um desejo da população de Murçós”, afirmou.
A desagregação teve já parecer o positivo do presidente da Câmara Municipal, Benjamim Rodrigues, que considera ser uma “questão de justiça”.
“Contra a vontade de muita gente foi-lhe imposta esta solução e como é a aldeia que reúne condições para a desagregação, repõe-se a justiça. Relativamente às outras uniões de freguesias e aquelas que tiveram os processos muito pouco equilibrados, muito pouco ponderados, no ano seguinte podem pedir a desanexação. Isto para dizer que é uma situação única. Nós contactámos os presidentes de junta interessados e as populações e, obviamente que, neste caso, havia uma manifestação prévia de grande parte da população de Murçós”, disse.
O parecer foi aprovado pela Assembleia Municipal, com um voto contra e três abstenções.
O processo será agora enviado para análise da Assembleia da República e, a ser aprovado, entrará em vigor a partir do final do actual mandato, passando dessa forma Macedo de Cavaleiros a ter 31 freguesias.
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