terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

QUANDO A CHUVA CAI

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

Sempre que a chuva cai no meu corpo desprotegido, afundo-me no refúgio das asas, apanho o atalho mais próximo do céu e espero!
Oiço o canto glacial de vénus, e deslumbro-me com a beleza das ruas molhadas e nuas! 
Escuto atentamente o lamento dos lírios, quando os amores se despedem, em noites de lua cheia!
Procuro sentimentos no cheiro da pele, aperto o tempo entre os lábios, e escondo a saudade nos bolsos da alma.
Anoiteço-me mulher, no poema dos seios.
Amanheço-me pássaro, em ramos de desejos.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participou nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II e 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos.

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