Por: Paula Freire
(colaboradora do Memórias...e outras coisas...)
Quando era apenas uma menina
num tímido amanhecer,
uma modesta flor em botão que seguravas pela mão,
que voava ao abandono do vento
em direção à água salgada do mar
e dançava no embalo dos teus pés
pelo som da nossa canção.
Quando eras da vida a minha maior estrela
com o som da tua tranquila voz,
a oferta de um raio de esperança em cada acordar,
o beijo que me inspirava os sonhos ao deitar.
Não saberia que, hoje, com o olhar posto na minha janela
falaria contigo em cada noite sobre os céus
e ouvir-te-ia contar depois da vida
sobre asas brancas que pertencem a um paraíso
onde ambos voamos, em sonho, por praias eternas.
Teremos, sempre, muito para contar
na nossa paz dos dias calmos, para onde quer que for.
Hoje…
Descanso tão só a minha alma
ao abrigo do teu amor.
num tímido amanhecer,
uma modesta flor em botão que seguravas pela mão,
que voava ao abandono do vento
em direção à água salgada do mar
e dançava no embalo dos teus pés
pelo som da nossa canção.
Quando eras da vida a minha maior estrela
com o som da tua tranquila voz,
a oferta de um raio de esperança em cada acordar,
o beijo que me inspirava os sonhos ao deitar.
Não saberia que, hoje, com o olhar posto na minha janela
falaria contigo em cada noite sobre os céus
e ouvir-te-ia contar depois da vida
sobre asas brancas que pertencem a um paraíso
onde ambos voamos, em sonho, por praias eternas.
Teremos, sempre, muito para contar
na nossa paz dos dias calmos, para onde quer que for.
Hoje…
Descanso tão só a minha alma
ao abrigo do teu amor.
Aí, tão longe e tão próximo,
o meu sorriso para ti... Pai.
Paula Freire - Natural de Lourenço Marques, Moçambique, reside atualmente em Vila Nova de Gaia, Portugal.
Com formação académica em Psicologia e especialização em Psicoterapia, dedicou vários anos do seu percurso profissional à formação de adultos, nas áreas do Desenvolvimento Pessoal e do Autoconhecimento, bem como à prática de clínica privada.
Filha de gentes e terras alentejanas por parte materna e com o coração em Trás-os-Montes pelo elo matrimonial, desde muito cedo desenvolveu o gosto pela leitura e pela escrita, onde se descobre nas vivências sugeridas pelos olhares daqueles com quem se cruza nos caminhos da vida, e onde se arrisca a descobrir mistérios escondidos e silenciosas confissões. Um manancial de emoções e sentimentos tão humanos, que lhe foram permitindo colaborar em meios de comunicação da imprensa local com publicações de textos, crónicas e poesias.
O desenho foi sempre outra das suas paixões, sendo autora das imagens de capa de duas obras lançadas pela Editora Imagem e Publicações em 2021: Cultura sem Fronteiras (coletânea de literatura e artes) e Nunca é Tarde (poesia).
Prefaciadora do romance Amor Pecador, de Tchiza (Mar Morto Editora, Angola, 2021) e da obra poética Pedaços de Mim, de Reis Silva (Editora Imagem e Publicações, 2021).
Autora do livro de poesia Lírio: Flor-de-Lis (Editora Imagem e Publicações, 2022).
Em setembro de 2022, a convite da Casa da Beira Alta, realizou, na cidade do Porto, uma exposição de fotografia sob o título: "Um Outono no Feminino: de Amor e de Ser Mulher".
Atualmente, é colaboradora regular do blogue "Memórias... e outras coisas..."-Bragança, da Revista HeliMagazine e da Revista Vicejar (Brasil).
Há alguns anos, descobriu-se no seu amor pela arte da fotografia onde, de forma autodidata, aprecia retratar, em particular, a beleza feminina e a dimensão artística dos elementos da natureza, sendo administradora da página de poesia e fotografia, Flor de Lyz.
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