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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Ministra da Agricultura diz estar a criar condições para ajudar os agricultores transmontanos

 O Ministério da Agricultura reconheceu no início do mês a situação de seca severa e extrema em cerca de 40% do território nacional e, por isso, aprovou medidas de apoio ao investimento nas explorações agrícolas


No entanto, a região de Trás-os-Montes ficou de fora desse pacote de apoios. À margem da Feira da Agricultura de ontem em Macedo de Cavaleiros, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, assegurou que, apesar de tudo, “as condições estão criadas” para ajudar os agricultores transmontanos.

“Infelizmente não tenho a capacidade de fazer chover. Aquilo que posso dizer é que estamos a acompanhar para ir juntando mais municípios a esta declaração de seca, mas aquilo que são as obrigações a que os agricultores deixam de estar obrigados podem ser sempre utilizadas, utilizando força maior e isto é um motivo de força maior”, referiu.

Questionada sobre o tipo de medidas a implementar na região, a responsável falou do Programa Nacional de Regadios. No entanto, a região de Trás-os-Montes tem vários projectos de barragens para reforçar o regadio à espera de financiamento ou licenciamento há largos anos, entre o Vale da Vilariça a Vimioso.

“Para nós é essencial termos medidas de médio/longo prazo, mas que as executemos já. O programa nacional de regadio, que agora estamos no terreno para construir o próximo, já estivemos a fazer um levantamento nacional sobre as oportunidades de melhoria de regadio, estamos agora a fazer um conjunto de sessões com agricultores, vamos querer fazer com os investigadores, para ver as alternativas necessárias, e com os presidentes de câmara e comunidades intermunicipais, porque queremos ter um plano que nos permita armazenar água”, frisou.

No ano passado, a barragem da Burga, no Vale da Vilariça teve uma fuga que obrigou a recorrer, em ano de seca, à reserva estratégia de água do regadio daquela que é uma das zonas agrícolas mais férteis de Portugal. Além disso, o alteamento da barragem é reclamado há anos, mas continua sem calendário para execução. Perante esta problemática, Maria do Céu Antunes recordou que a situação da barragem da Burga é “um dos temas mais vulneráveis” para o Ministério da Agricultura.

“Este ano a barragem da Burga está no seu limite de armazenamento e eu perguntei o que podia fazer mais, se podemos altear barragens, se podemos limpar o fundo para aumentar a capacidade de encaixe, se podemos criar e vamos fazê-lo, uma rede de charcas em todo o país, nomeadamente neste tipo de zonas, para ser mais fácil armazenar a água e utilizá-la ao longo do tempo”, acrescentou.

À margem da Feira da Agricultura em Macedo de Cavaleiros, Maria do Céu Antunes assegurou que estão a ser criadas as condições necessárias para apoiar os agricultores transmontanos perante o actual cenário de seca.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Daniela Parente

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