A Confederação de Agricultores Portugueses (CAP) defende que as Intempéries em Trás-os-Montes e Alto Douro devem mobilizar apoios imediatos por parte do Governo para fazer face a avultadas perdas e prejuízos. Na sequência dos estragos causados pela queda intensa de chuva e granizo, em várias ocasiões entre o final de maio e a passada segunda-feira, dia 12 de junho, a CAP diz manifestar “a sua total solidariedade para com os agricultores da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, em particular para os que têm as suas produções situadas nos municípios de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mêda, Murça, Sabrosa, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa”.
A destruição provocada pela intensidade dos fenómenos climatéricos afetou cerca de 6000 hectares de vinha, 1000 de olival e 650 de Fruticultura (maçã e pêssego) em 7 concelhos da região
De acordo com dados recolhidos pela CAP junto das organizações suas associadas naquela região, a violência da queda de chuva e de granizou provocou estragos que comprometeram não só a produção da presente colheita, o que se traduz em prejuízos imediatos decorrentes da perda de rendimentos, mas também impactou a capacidade produtiva futura, causando danos extensos em infraestruturas como socalcos, muros de suportes, estradas e caminhos, alguns dos quais se encontram ainda intransitáveis.
A CAP vem reiterar a necessidade de revisão do sistema de seguros para a atividade agrícola para contemplar e garantir cobertura do capital produtivo contra fenómenos climatéricos intensos e imprevisíveis.
Com efeito, fenómenos climáticos adversos e extremos como os verificados no período referido na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, e que apesar de serem cada vez mais frequentes, permanecem imprevisíveis, exigem que as coberturas contempladas pelo Sistema de Seguros Agrícolas (SSA) sejam revistas, desde logo garantindo verbas que possibilitem a reposição do capital produtivo.
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