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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Município de Miranda do Douro discorda de assumir gestão do Museu da Terra de Miranda

 O município de Miranda do Douro discorda de assumir a gestão do Museu da Terra de Miranda e disse hoje nunca ter sido contactado pelo Governo acerca deste assunto, afirmou hoje o vereador com o pelouro do Património.


“O Município de Miranda do Douro assume, desde já, que não está de acordo em receber a tutela do Museu da Terra de Miranda para a sua gestão, tendo em conta que este tipo de equipamentos deverão ser geridos por entidades que os protejam com planos estratégicos de preservação nacionais, bem delineados e com rigor técnico à sua execução”, disse, citado em comunicado, o vereador Vítor Bernardo.

O vereador salientou ainda que o município de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, nunca foi contactado pelo Ministério da Cultura para receber a gestão desta unidade museológica situada no Planalto Mirandês.

“Foi com incredulidade e estupefação que o município de Miranda do Douro ouviu dizer que o Museu da Terra de Miranda iria passar para a gestão municipal em 01 de janeiro de 2024”, vincou o autarca.

A partir de 01 de janeiro de 2024, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai dar lugar a duas entidades distintas: o instituto público Património Cultural, com sede no Porto, e a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal, com sede em Lisboa, ambos com obrigação de cumprimento de "eficiência económica nos custos" e uma "gestão por objetivos".

O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura na semana passada e prevê ainda que o Museu da Terra de Miranda, os museus D. Diogo de Sousa e dos Biscainhos, em Braga, o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, o Museu da Guarda, o Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha, e o Museu Joaquim Manso, na Nazaré, passem da esfera das respetivas direções regionais de Cultura para os municípios.

Também o Movimento Cultura da Terra de Miranda criticou, em comunicado enviado à Lusa, que, com esta decisão, o Estado se “afasta mais uma vez da Terra de Miranda, abandonando uma das escassas representações que ainda possui neste território”.

“Ficaremos muito perto do abandono total e completo da Terra de Miranda por parte do Estado”, vincou o movimento.

O Movimento Cultura da Terra de Miranda lamentou o que considerou “mais uma manifestação do desprezo que tem para com a língua e a cultura mirandesa”.

Na semana passada, depois de uma sessão, em Lisboa, de apresentação do novo modelo de organização do Património Cultural, os diretores de seis equipamentos culturais de Bragança (Museu do Abade de Baçal e Domus Municipalis), Miranda do Douro (Museu da Terra de Miranda e Sé de Miranda) e Braga (Museu D. Diogo de Sousa e Museu dos Biscainhos) insurgiram-se contra a reorganização da gestão dos museus e monumentos e ameaçaram mobilizar a população para reverter a decisão do Governo.

FYP (HFI/SS/TDI) // TDI
Lusa/fim

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