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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Comprar casa ficou mais caro em Julho em Bragança mas procura não cai

 O preço das casas subiu, em Julho, em oito capitais de distrito. Bragança é o segundo distrito do país onde o preço mais cresceu


Conforme aponta o Idealista, no distrito de Bragança o preço dos imóveis subiu, em média, 3%.

Joana Gonçalves, CEO da Imobiliária Mirandelense, com alguns imóveis em Macedo de Cavaleiros e em Vinhais, faz uma análise sobre o mercado de Mirandela, onde a imobiliária tem mais casas e apartamentos para venda, e diz que a procura não está a diminuir, apesar de o preço estar a crescer. “O aumento, em termos de venda, foi gradual nos últimos 5 anos. Por exemplo, há 5 anos era possível reservar um T3 em construção na ordem dos 145 mil euros mas neste momento não se consegue reservar nada abaixo de 180 mil euros e há alguns a ultrapassar os 200 mil. Não há muita oferta e o mercado usado, em boas condições, está muito próximo, em termos de preços, do mercado novo. Na minha opinião, as pessoas que tinham determinado comprar casa em 2023 vão continuar a comprar. Ainda continua a ser mais barato comprar do que arrendar. Para ter as condições que as pessoas procuram, em termos de renda, já se ultrapassam os 500 euros, e os empréstimos andam por aí”.

Quanto ao facto de se reservarem imóveis em construção, Joana Gonçalves diz que essa é uma prática que continua a ser muito recorrente. “Aquilo que vendi, nesse aspecto, foi quase tudo a jovens porque lhes dá tempo para se prepararem. Compra-se um apartamento, dá-se um sinal de reserva e os construtores têm 30 meses para entregar o prédio, o que dá tempo às pessoas de se preparem para aquela parte que tem de ser dada por quem compra. Na data da escritura, quem compra, já está apto para o financiamento. A venda em construção teve e tem sucesso pelos jovens”.

Este mercado é feito de “picos” e espera-se que, daqui a algum tempo, os preços baixem. Mas não será para já. “Num primeiro momento irá baixar o mercado usado, mas para baixar é preciso baixar a procura e aumentar a oferta. Porque neste momento isso ainda não está a acontecer. Os emigrantes ainda querem investir em Mirandela, há imóveis que estou a preparar para publicitar e eles acabam por ser vendidos antes de os publicitar”.

Agostinho Sá, da Imobiliária Lar A Gosto, em Macedo de Cavaleiros, diz que o preço das casas para venda não sofreu grandes alterações, pelo menos nos últimos tempos. A pouca subida que se regista deve-se ao facto de haver maior procura por casas. Neste caso, muitos dos que estão a investir são imigrantes. “A procura coincidiu com a vinda de brasileiros e outros imigrantes. Essa procura começou há dois ou três anos mas também se deve à vinda de pessoal das grandes cidades, que começou a ficar com rendas insuportáveis e regressou à sua terra natal”.

Agostinho Sá diz que não falta gente a comprar. “Há mais gente e poderia haver mais só que os imigrantes, neste momento, ainda não têm condições para isso”.

Bragança é o segundo distrito do país onde o preço das casas para venda mais subiu, no mês de Julho. O distrito fica-se apenas atrás de Viana do Castelo.

Além de Viana e Bragança, o preço também subiu em Santarém, Vila Real, Portalegre, Aveiro, Funchal e Porto.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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