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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Empregada que casou com centenário, três médicos e uma funcionária do Registo Civil julgados

 O caso da empregada que casou com um centenário de Parada começou a ser julgado no Tribunal de Bragança, com três médicos, uma funcionária do Registo Civil e a protagonista do processo-crime a sentarem-se no banco dos réus acusados pelos crimes de sequestro e uso de documento falso.


Os dois psiquiatras e uma psicóloga respondem pela emissão de atestados médicos falsos e a funcionária do Registo Civil por desobediência qualificada. A empregada está também acusada de sequestro.

Na passada segunda-feira, os filhos do homem de 101 anos, que residia em Parada, aldeia do concelho de Bragança, entretanto falecido, contaram em tribunal que desde 2010 o pai apresentava problemas de saúde, nomeadamente do foro mental, além de que tinha perdido a mobilidade e usava uma cadeira de rodas. A família possui um relatório médico de 2011, passado por um profissional conhecido, que dá conta que o idoso tinha problemas do foro neurológico, sofria de demência e estava incapacitado de tomar decisões. “Não me conhecia e chamava-me mãe. Quando eu telefonava não sabia quem eu era. Não comia sozinho, nem pedia comida”, explicou a filha, Maria Alice, que depôs por videoconferência, indicando que o pai tinha estado internado em 2010 durante três meses. “A partir dessa altura a sua saúde piorou muito. Não estava bem mentalmente. Já não era o senhor Francisco Marcolino. Era mandado”, acrescentou Maria Alice.

A filha explicou que toda a situação em torno do casamento do pai e a repercussão que teve na praça pública “foi uma humilhação para a família”.

Glória Lopes

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