“O projeto prevê contribuir diretamente para a digitalização e valorização do comércio e serviços localizados no centro histórico, através de uma forte vertente digital, apoiando a transformação dos modelos de negócio e a sua digitalização, ao mesmo tempo que se enriquece a experiência do consumidor através de meios digitais”, explicou o presidente da Câmara Nuno Gonçalves (PSD).
De acordo com o autarca de Moncorvo, no distrito de Bragança, este município ficou posicionado entre os 15 primeiros projetos das 160 candidaturas efetuadas, integrando assim a listagem dos 95 contemplados nesta segunda fase de candidaturas.
Neste projeto, designado C3M – Comércio com Memória e Modernidade de Moncorvo, foram candidatadas várias iniciativas digitais com o valor total de investimento de cerca 930 mil euros, sendo contemplado com o valor de 687 mil euros.
“Este projeto que designamos como C3M - Comércio com Memória e Modernidade vai permitir a digitalização a valorização do comercio tradicional e mesmo tempo uniformizar toda esta atividade económica para interagir com as pessoas que procuram produtos em vários ramos de atividade comercial e que vão desde os produtos regionais como a amêndoa coberta, o azeite ou o vinho, aos pequenos serviços como o talho, as sapataria ou retrosarias”, indicou Nuno Gonçalves.
O projeto “Bairros Comerciais Digitais” tem por objetivo promover e fomentar o desenvolvimento dos setores do comércio e dos serviços abertos ao consumidor, visando a digitalização dos operadores económicos e dos seus modelos de negócio, a promoção do comércio ‘online’ e a integração digital das cadeias de abastecimento e escoamento.
“Ao colocarmos uma placa junto ao um estabelecimento com um código QR, o visitante, à distancia de ‘clik’, pode ficar a saber como comprar os mais diversos produtos neste tipo de comércio ou contactar o vendedor”, exemplificou Nuno Gonçalves.
De acordo com informação disponibilizada no “site” do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, a medida “Bairros Comerciais Digitais” procura promover a digitalização da economia, ora através da adoção tecnológica por parte dos operadores económicos e pela digitalização dos seus modelos de negócio, ora através da sensibilização e capacitação dos trabalhadores e empresários.
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