De acordo com Marina Castro, investigadora do IPB para a evolução deste projeto silvopastoril entram em ação duas raças autóctones: os ovinos de raça Churra Galega Bragançana (uma raça também ela com estatuto de ameaçada), o efetivo ainda ronda as 14 mil cabeças de gado e também a cabra preta de Montesinho cuja situação é muito, muito crítica em relação ao seu efetivo.
“Há uns anos o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) colocava animais num determinado ponto para a redução da matéria combustível, contudo o projeto não tem tido muito sucesso porque não há muita adesão dos criadores”, indicou a investigadora.
Marina Castro disse ainda que com a tecnologia [de georreferenciação] é possível saber onde andam os rebanhos e ao mesmo tempo criar um outro serviço de ecossistema que vai para além da produção de carne ou leite.
Por outro lado, há um novo projeto “ Life Silvofor” que vai incidir em espécies resilientes ao fogo, para fazer face às alterações climáticas e as consequências dos seus eventos extremos.
“Com redução que os animais conseguem fazer da biomassa consegue-se controlar a matéria combustível e evitar a ocorrência de grandes incêndios e conseguir uma maior resiliência ao fogo”, explicou Marina Castro.
Este projeto engloba cinco parceiros, sendo a candidatura do IPB no valor de 380 mil euros. No valor global esta candidatura, incluindo os outros parceiros, ronda um milhão de euros.
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