“Castanhas com…” é o primeiro de seis fins de semana gastronómicos que começam hoje em Macedo de Cavaleiros

 Começa esta sexta-feira o primeiro de seis fins de semana gastronómicos no concelho de Macedo de Cavaleiros, que até março põem em destaque alguns dos produtos típicos da região.

Até domingo, as castanhas, confecionadas e feitas acompanhar à moda de cada um dos 14 restaurantes aderentes do concelho, é a proposta para quem gosta deste fruto, típico da época.

Seguem-se depois o azedo, de 8 a 10 de dezembro, a rota das casulas e do butelo, de 12 a 14 de janeiro, a rota do javali de 25 a 28 de janeiro, de 9 a 13 de fevereiro é a vez do grelo estar em destaque e, por fim, de 29 a 31 de março, o cabrito à mesa.

Iniciativas que são habituais nestas alturas do ano, atraindo gente ao concelho, como refere o autarca macedense, Benjamim Rodrigues:

“Temos aqui seis fins de semana em grande, em que podemos desfrutar do que temos de mais genuíno, com qualidade e é sempre um atrativo para quem nos visita.

Por vezes organizam-se mesmo visitas em autocarros e há pessoas que vêm propositadamente para estes fins de semana gastronómicos.

Também há alguma iniciativa e proatividade dos estabelecimentos hoteleiros que acabam por organizar, paralelamente, essas viagens e disponibilizam programas completos, em que a gastronomia é o elo que liga todas estas iniciativas.”

Também este sábado tem lugar na aldeia de Vale Pradinhos as habituais Jornadas Micológicas, que têm como ponto alto a confeção da já conhecida como a maior açorda de cogumelos do mundo.

É organizada pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Vale Pradinhos, com o apoio da autarquia.

Uma iniciativa que vai já na nona edição e que habitualmente atrai muitos curiosos àquela aldeia:

“Umas jornadas micológicas que já têm o seu nome na praça, têm sempre muitos visitantes, pessoas que participam ativamente e que vêm à procura de algumas peculiaridades, como o caldo do lavrador, o passeio micológico, a recolha de espécies com especialistas que vão ensinando como identificar os cogumelos comestíveis e os não comestíveis, e a célebre maior açorda de cogumelos do mundo.”

Na parte da manhã, os participantes vão para o campo aprender a reconhecer e apanhar cogumelos, que serão depois utilizados para a confeção da açorda.

A tarde conta com dois momentos informativos, com uma palestra sobre nanotecnologia para a saúde e uma conversa sobre formas de identificação, recolha e conservação de cogumelos, seguindo-se a açorda no pote e a queima dos druidas, terminando com um magusto.

Escrito por ONDA LIVRE