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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Miranda do Douro espera cerca de 90 expositores para a Feira da Bola Doce

 A Feira da Bola Doce regressa a Miranda do Douro, no distrito de Bragança, de 28 a 30 de março, em novo local e com cerca de 90 expositores, foi hoje divulgado.


Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, disse que, com este novo conceito da feira, as inscrições foram alargadas já que o certame tem vindo a ganhar escala a nível nacional.

“Por este motivo, alargámos os convites a produtores de fora do território do Planalto Mirandês numa tentativa de abrir portas a outros produtores devido ao aumento de solicitações para participarem nesta feira, que é uma montra dos produtos regionais. Vamos, também, ser criteriosos na seleção dos expositores”, indicou a autarca social-democrata.

Para Helena Barril, a Feira da Bola Doce Mirandesa vai mostrar o que de melhor se faz no território do Planalto Mirandês e Terra Fria Transmontana.

Para complementar este certame, disse, foram convidados os embaixadores da cultura mirandesa como os pauliteiros, as dança mistas e os guerreiros tradicionais.

“Este certame está igualmente associado à Semana Santa, já que se trata de uma época privilegiada para o reencontro das famílias e afluência dos vizinhos espanhóis, esperando-se dividendos económicos para o concelho”, vincou.

Este município raiano está a promover a feira um pouco por toda a região Norte e na vizinha Espanha, no sentido de atrair o maior número de visitantes ao concelho.

A bola doce mirandesa deixou de ser uma iguaria da época da Páscoa e tornou-se num ‘ex-libris' da doçaria do Planalto Mirandês que pode ser degustada ao longo de todo o ano, dentro e fora do país.

A bola doce é feita com canela e açúcar às camadas, sendo amassada à mão e cozida em forno tradicional a lenha.

Contrariamente à maioria dos folares de Páscoa, a bola mirandesa "é um doce húmido e intenso". A massa, igual à do pão mas mais fina, é intercalada com camadas de açúcar e canela e o recheio também é feito em camadas.

O historiador António Rodrigues Mourinho fez um levantamento deste produto e concluiu que se trata de uma peça de pastelaria com origem, pelo menos, em tempos dos descobrimentos portugueses.

"Há registos pelo menos desde 1510 que indicam [esta como] a data mais provável da introdução da bola doce nas mesas dos habitantes do Planalto Mirandês. A tradição foi herdada dos conventos ou de famílias do clero e de gente rica. O povo foi modificando a bola à maneira regional, dando-lhe uma forma e sabor próprio que a distingue da doçaria de outras regiões", referiu o investigador.

Atualmente, há mais de uma dúzia de unidades que fabricam durante todo ano a bola doce mirandesa, que pode ser adquirida nos estabelecimentos ou via Internet.

FYP // JAP
Lusa/Fim

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