Trabalhos para construção de residência de estudantes em Mirandela já arrancaram

 A estrutura terá capacidade para 120 camas

Foram colocados, esta terça-feira, os estaleiros para o início das obras de construção da nova residência de estudantes da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT/IPB) de Mirandela, em terreno cedido pelo Município, no campus do Cruzeiro, que terá capacidade para 120 camas, num investimento de 3,7 milhões de euros.

Em simultâneo, está a decorrer o concurso para a empreitada das obras de requalificação no Hotel “Mira Tua”, encerrado desde 2013, que foi comprado pelo IPB, com o intuito de transformar aquela antiga unidade hoteleira numa residência de estudantes com capacidade para mais 62 camas. Neste caso o investimento será de 1,9 milhões de euros.

O presidente do IPB sublinha a importância destas duas residências para minimizar o problema constante da falta de quartos para os alunos e os que existem estarem a preços muito elevados. “Temos aqui cerca de dois mil alunos e não temos nenhuma residência para estudantes o que é uma falha grave. Finalmente, estamos a iniciar a resolução de um problema com a aquisição do hotel e respetivas obras e outra que vamos construir de raiz, pelo que no total serão perto de duas centenas de camas que vamos disponibilizar. Não vai resolver completamente o problema, mas vai ajudar”, afirma Orlando Rodrigues.

Destaca ainda o facto de o hotel - futura residência - estar localizado na zona nobre da cidade. “Vai trazer os nossos estudantes para o centro da cidade e vai facilitar a que exista uma interação com a comunidade local”, diz.

O presidente do IPB estima que as duas residências “possam estar concluídas até ao final de 2025”.

Este é o resultado de duas candidaturas apresentadas ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior e que vão ser apoiadas a 100 por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência, num investimento total de 5,6 milhões de euros..

A ESACT começou como pólo do IPB, em 1995, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia. Em 2016, passou a ter instalações próprias. 

Atualmente, tem cerca de 2000 alunos.

Escrito por Terra Quente (CIR)