O projecto visava a plantação de espécies autóctones, nos terrenos florestais em risco de desertificação, bem como testar lamas tratadas, provenientes das ETAR da Águas do Norte, com o objectivo de melhorar a qualidade do solo.
Mário Lopes, presidente da União das Freguesias de Pombal e Vales, onde o projecto foi implementado, destaca ainda que foi colocada uma estação meteorológica nas plantações, que permite ter noção mais real do clima. “Estamos muito satisfeitos com o projecto, porque vimos recuperadas terras que estavam a desertificar e colocado o equipamento que permite ir tendo uma noção clara do clima da região”, avançou.
Só naquela união de freguesias foram plantados 20 hectares de terreno e recuperados outros dois. “Nesses 20 hectares, 18 hectares de sobreiros e dois de azinheiras, além de termos recuperado dois hectares de sobreiro que já estavam instalados, tinham nascido espontaneamente”, explicou.
Um prémio que, para o presidente, atesta que o trabalho foi bem feito e que mostra a importância de não deixar o território ao abandono.
O projecto, cofinanciado pelo COMPETE 2020, foi promovido por um consórcio de parceiros, constituído pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Resíduos do Nordeste, a Câmara Municipal de Alfândega da Fé, bem como pela Águas do Norte, líder do Consórcio. Além de Pombal e Vales, foi implementado em Gebelim e Soeima e Ferradosa e Sendim da Serra.
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