Três anos e oito meses depois, a Investigação a cargo da Polícia Judiciária revela que não foi possível identificar suspeitos e deixa entender que terá sido um tiro acidental.
No entanto, a família da vítima não se conforma e admite reabrir o processo.
“Foi arquivado, foi acidente”. São as conclusões que a Polícia Judiciária incluiu no relatório enviado aos pais de Cláudio Nascimento para justificar o arquivamento do caso relativo à morte do homem de 32 anos resgatado, sem vida, do rio Tua, próximo da aldeia de Valverde da Gestosa depois de ter sido atingido na zona da cabeça com um tiro disparado por uma arma caçadeira, quando estava a pescar.
Apesar de terem sido ouvidos mais de uma centena de pessoas, entre caçadores e amigos, a PJ não conseguiu identificar qualquer suspeito, lamenta a mãe da vítima, Maria José, que aponta falhas na investigação e diz estar disposta a reabrir o processo:
Maria José não consegue disfarçar a dor que carrega desde aquele fatídico dia 29 de novembro de 2020 e garante que não vai desistir de lutar por justiça:
Cláudio era filho único de Maria José e Sérgio Nascimento e sempre viveu com os pais. O seu quarto continua intacto, tal e qual como o deixou faz hoje precisamente 3 anos e 8 meses:
Não são conhecidas as circunstâncias em que ocorreu a morte de Cláudio Nascimento. Sabe-se apenas que nessa tarde de domingo – 29 de novembro de 2020 – a vítima foi à pesca, como era habitual, no local conhecido como a zona da “fraga velha”, a mais de dois quilómetros da aldeia.
Cláudio terá sido atingido na zona da cabeça com um tiro disparado por uma arma de grande porte, provavelmente uma caçadeira, mas não se sabe quem terá sido o autor do disparo.
Foram acionados os bombeiros e os militares da GNR e o corpo foi resgatado da água do rio Tua, já na madrugada do dia seguinte.
O caso que aconteceu há precisamente 3 anos e 8 meses, foi agora arquivado, mas a família não se conforma e prepara-se para reabrir o processo.
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