DANIEL JOSÉ DIAS DE CASTRO PEREIRA, natural da cidade de Bragança, filho de Gabriel Dias Mendes e de sua mulher D. Josefa Maria de Castro. Neto paterno de António Dias Pereira e de sua mulher D. Ana Luísa.
Neto materno de António de S. Tiago Pereira do Lago.
Bisneto de Manuel de São.
Terceiro neto de João de Castro.
Teve por armas um escudo esquartelado: nos primeiro e quarto quartéis as armas dos Dias, que são várias (como pode ver-se em Vilas Boas ou Sanches de Baena), no segundo as dos Castros e no terceiro as dos Pereiras.
O brasão foi-lhe passado a 16 de Fevereiro de 1828 e registado no Cartório da Nobreza, livro VIII, fol. 217 v. (79).
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(79) Arquivo Heráldico, pasta I, p. 135.
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Família Colmieiro de Morais
1º ANTÓNIO COLMIEIRO DE MORAIS, natural de Bragança, filho de António Colmieiro de Morais, fidalgo da Casa Real e neto de Francisco Colmieiro de Morais. Fidalgo-cavaleiro por alvará de 25 de Agosto de 1689 (80).
2º BALTASAR DE SOUSA COLMIEIRO, natural de Bragança, irmão do precedente, fidalgo-cavaleiro por alvará da mesma data (81).
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(80) Livro V das Mercês de El-Rei D. Pedro II, fol. 208 v., in Dicionário Aristocrático.
(81) Ibidem.
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Família Colmieiro Teles de Távora
BALTASAR DE SOUSA COLMIEIRO TELES DE TÁVORA, natural de Bragança, filho de António Colmieiro de Morais, fidalgo da Casa Real e neto de Francisco Colmieiro de Morais.
Fidalgo-cavaleiro por alvará de 30 de Outubro de 1723 (82).
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(82) Livro XV das Mercês de El-Rei D. João V; fol. 213 v., in Dicionário Aristocrático.
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Família Costas
1º Padre ANTÓNIO DA COSTA, seu irmão, Padre Pedro da Costa e seu sobrinho, Padre João da Rocha Pimentel, todos de Bragança, instituíram, em 11 de Junho de 1709, um morgadio de que foi primeiro administrador:
2º GONÇALO DA ROCHA PIMENTEL, que era sobrinho dos dois primeiros e irmão do último acima citados, cidadão de Bragança, casado com D.Mariana de Morais Sarmento, filha de António Fernandes Couto e de D. Ana de Morais Sarmento, que também entraram com as suas terças.
Gonçalo da Rocha Pimentel era filho de Manuel da Rocha Pimentel e de D.Maria da Costa, irmã dos instituidores.
Neto de João da Rocha e de sua segunda mulher D. Faustina da Rosa, filha de António da Rosa, alcaide-mor do castelo de Outeiro(83).Ver Parada de Infanções 2º e Bragança – Capelas 17º.
Gonçalo da Rocha Pimentel obteve em 1735 licença para construir uma capela dedicada a Santo António na sua quinta das Carvas, limite de Bragança, em harmonia com as disposições testamentárias de Pedro Soares da Costa, pároco de Lagoa, Padre António da Costa, morador em Mós, e João da Rocha Pimentel, confirmado de Coelhoso, seus tios, que lhe fizeram doação de seus bens em vínculo de morgadio, com essa obrigação (84). Ainda actualmente (1927) existe esta capela que, juntamente com a quinta, há poucos anos venderam os Sarmentos de Santo Estêvão, concelho de Chaves, a José Manuel Rodrigues (o Gaiteiro), de Gimonde. Na padieira da porta da capela há um escudo, a que noutro lugar nos referimos, com as armas dos Machados e dos Teixeiras ou Pereiras.
3º Padre PEDRO SOARES DA COSTA instituiu, em 1720, um morgadio ao qual o padre Manuel da Rosa anexou parte da sua fazenda. Foi seu primeiro administrador:
4º ANTÓNIO DA ROSA SARMENTO PIMENTEL, filho de Faustino da Rosa Pimentel, irmão de Gonçalo da Rocha Pimentel, e de sua mulher D. Ana de Morais Sarmento, que primeiro foi casada com António Fernandes Couto(85) (Ver 2º acima citado).
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(83) BORGES, José Cardoso – Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia XI, «Dos Morgados», § 29, fol. 322 (mihi).
(84) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
(85) Ibidem.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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