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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de julho de 2024

Produtores de castanha preocupados com ataques de fungos

 Os produtores de castanha da Terra Fria estão preocupados com a possibilidade de o fruto ser atacado pelo fungo da podridão, disse o presidente da Associação Agroflorestal e Ambiental Da Terra Fria Transmontana (Arbórea).


As chuvas das últimas semanas e a humidade inerente, no início da floração podem voltar a criar condições para que as quebras da campanha anterior possam voltar a acontecer. Vinhais reportou perdas superiores a 70% e em algumas zonas do concelho perda total, num 2023 que catalogou como trágico.

A floração está agora em curso e depois vem o vigamento, fases que se antecipam positivas. Mas é também nestas fases que se pode dar o desenvolvimento de um fungo, que cresce dentro do fruto juntamente com ele, deixando-o podre.

“Se não tivéssemos tido o problema da podridão da castanha no ano passado, agora não estaríamos minimamente preocupados. O setor até estaria mais ou menos satisfeito. Assim, temos uma preocupação acrescida porque as condições climatéricas estão a ser favoráveis para que o fenómeno se possa repetir”, explicou Abel Pereira.

E,d se isso acontecer, continuou Abel Pereira, pode ser muito complicado, não havendo condições para o fruto se conservar e chegar ao mercado: ”Pior do que não haver produção é ela não ter a qualidade que o mercado necessita”, considerou Abel Pereira.

Contudo, o representante da associação transmontana ressalva que, neste momento, esse cenário é apenas uma suposição.

“Não podemos já depreender que vai acontecer, até porque ainda vamos passar um verão. Estamos a falar numa previsão para outubro”, clarificou Abel Pereira.

Outros problemas que afetaram a fileira, como a seca e o consequente stress hídrico dos castanheiros, está nesta data “mais ou menos resolvido”, acrescentou o dirigente, estando as árvores equilibradas porque tem chovido e há humidade suficiente no ar. 

Nos concelhos de Bragança e de Vinhais há cerca de cinco mil produtores de castanha. Por ano, dos dois concelhos saem 25 mil toneladas, que têm um impacto económico que ronda os 25 milhões de euros.

A apanha na região transmontana decorre, por norma, entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro, sendo mais prolongada do que noutras zonas do país.

Fonte: Lusa

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