Há 35 anos que José Augusto Fernandes, bombeiro em Izeda, começou a recolher algumas velharias por entre o lixo com que se depara. Daí a descobrir uma paixão foi um ápice. De tal forma que já tem um autêntico museu, num edifício da Junta de Freguesia, com mais de cinco mil peças, que vão de velhos jornais a utensílios agrícolas, de carpintaria, capacetes de soldados da I Guerra Mundial ou moedas e notas antigas.
“Comecei a colecionar em 1989. Via coisas na rua, velhas... eu trabalhava nas obras e comecei a comprar para os espanhóis. Vi que ficavam bem em minha casa e foi assim que comecei. Aqui tenho à volta de cinco mil peças. Tenho coisas de agricultura, restauração, alfaiates, trolhas, carpinteiros, de todas as artes. Em minha casa ainda tenho à volta de mais mil peças”, contou ao Mensageiro.
O espaço, mesmo ao lado da casa do povo, “está sempre aberto”.
A peça mais antiga “deve ser uma cafeteira de café”. “Também tenho ali uma máquina de moer carne... Tenho capacetes da I Guerra Mundial, jornais antigos, que estavam no forro de espelhos de casas velhas”, aponta, enquanto abre, com orgulho, uma mala... antiga, como não podia deixar de ser, para mostrar a coleção de jornais, onde se incluem alguns Mensageiros de Bragança.
AGR
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