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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de agosto de 2024

Que espécie é esta: osga-comum

 O leitor Telmo Botelho fotografou este réptil em Gambelas, Faro, a 24 de Julho e pediu ajuda na identificação. Diogo Parrinha responde.


“Encontrei este lagarto que corria pelas paredes e que se escondeu atrás do cortinado na casa da minha namorada na região de Gambelas perto de Faro no dia 24 de julho de 2024. Não sou da região e é a primeira vez que vejo tal réptil. Tem uns 8 cm de comprimento e é bem tímido. De que espécie se trata? É aconselhável remover o animal da casa?”, perguntou o leitor à Wilder.

Trata-se de uma osga-comum (Tarentola mauritanica).

Espécie identificada por: Diogo Parrinha, herpetólogo e aluno de doutoramento do BIOPOLIS/CIBIO.

“É uma osga-moura ou osga-comum (Tarentola mauritanica), presença comum no Sul do país. Totalmente inofensiva, e bom controlo de insectos a ter por casa”, respondeu Diogo Parrinha.

A osga-comum é uma espécie que se pode encontrar na Europa, mais especificamente na Bacia do Mediterrâneo e nalgumas zonas costeiras e no Norte de África.

Em Portugal, está espalhada praticamente por todo o território continental – em especial no Algarve, junto à fronteira com Espanha, e ainda na área de Lisboa e na Península de Setúbal, detalha o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Também se encontra na Madeira, onde foi introduzida.

Este pequeno réptil pode ser encontrado em rochas, muros e locais pedregosos ou troncos de árvores, mas também é frequente junto a habitações.

A União Internacional para a Conservação da Natureza classifica esta espécie como Pouco Preocupante no que respeita à sua conservação. No entanto, considera que pode estar ameaçada no Egipto, onde osgas têm sido capturadas para serem vendidas para outros países como animais de estimação.

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