Foi em 22 de Maio de 1545, pela Bula Pro excellenti Apostolicae Sedis, o Papa Paulo III, a pedido do Rei D. João III, criou a diocese de Miranda do Douro, constituída pelos arciprestados de Miranda do Douro, Bragança, Lampaças, Mirandela e Monforte, seguindo-se a 10 de julho do mesmo ano elevação da vila de Miranda do Douro a cidade por D. João III. A diocese foi criada com os territórios mais orientais da arquidiocese de Braga, abrangendo a maior parte da comarca de Trás-os-Montes.
A escolha da sede não foi pacífica, já que Miranda era uma povoação situada na fronteira, relativamente pobre de bens e de pessoas; no século XVIII, a sede diocesana estava em acentuado declínio, em face de Bragança, que se havia convertido no principal polo da região trasmontana.
Assim, em 5 de Março de 1770, a pedido de D. José I, foi criada a nova Diocese de Bragança, compreendendo uma fatia significativa dos territórios adstritos à diocese de Miranda.
Ante a impossibilidade de se manter as duas dioceses, com evidente prejuízo para a de Miranda, e não obstante aos protestos da população, a diocese de Miranda foi unida à diocese de Bragança, sob o nome de diocese de Bragança e Miranda em 27 de Setembro de 1780, datando a atual designação de Diocese de Bragança-Miranda apenas de 27 de Maio de 1996.

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