segunda-feira, 2 de junho de 2025

Arquivo de família “Casa de São Payo de Vila Flor”


 O Arquivo “Casa de São Payo de Vila Flor” é um arquivo privado, doado pela família em 8 de Novembro de 1988 ao Arquivo Distrital de Bragança.

Este acervo documental é constituído por documentação acumulada por esta família aristocrática ao longo de 18 gerações e, baliza-se entre os seculos VII a XX.

Este acervo documental é de valor incalculável, quer pela quantidade e integridade das séries, quer pela sua diversidade e suportes de escrita. É constituído por documentos pessoais dos vários membros da família e de diversas famílias que com ela consorciaram; bens vários, coleção de pergaminhos, comendas, livros de inventários de Cartório e forais novos de Vila Flor, Mós, Chacim e Freixo de Espada à Cinta; Diplomas, certidões de batismos, casamento e óbito, cartas de nomeação em diferentes cargos, correspondência e, que constituem um contributo para a biografia e para a genealogia; para a história social do quotidiano, história política, para o conhecimento dos cerimoniais da corte e da relação dos monarcas com os seus donatários; para o conhecimento das relações entre os donatários e as populações dos respetivos senhorios e, para a história local, designadamente para a olisipografia.

Os arquivos constituem a memória de uma nação, de uma instituição ou de uma pessoa. São instrumentos importantes para a preservação e valorização do património histórico e cultural da nação, da comunidade, de um povo, e contribuem para fundamentar a tomada de decisões, para comprovar os direitos dos cidadãos. Os arquivos conservam informações relevantes sobre temáticas de interesse científico-histórico, assim como informações de valor administrativo, político e cultural, podendo contribuir para a reconstituição da memória coletiva. Os documentos de arquivo ajudam a comprovar a legalidade e transparência das ações institucionais, públicas como privadas.

Neste momento singular, e universal de grande regozijo para todos nós, o documento do mês enaltece, quer pela sua riqueza histórica e de cariz estético, inerente à iluminura do documento mais antigo, doado pela família São Payo, o Excerto dos Decretos do Concílio de Toledo de 638, custodiado pelo Arquivo Distrital de Bragança.

Fonte: Arquivo Distrital de Bragança

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