Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Há momentos na vida em que nos tornamos navegantes de rios secos. O amor que julgávamos eterno, evapora-se como neblina ao sol. Caminhamos entre sombras, oferecemos o coração como abrigo, mesmo a quem só nos vê como paisagem. Não sofra nem alimente ilusões naqueles que não te amam, que não te respeitam e que não sentem saudades tuas.
O sangue pode ser espesso, mas nem sempre é ponte; às vezes é muro. Sejam irmãos, filhos ou conhecidos. Se não te querem, ignora-os. A ausência de afeto, quando é constante, grita mais alto do que qualquer palavra dita por convenção.
Como árvores que já não florescem apesar da primavera, há relações que não ressuscitam, por mais que a alma reze em silêncio. Ignore-os, levante a cabeça e siga em frente. O caminho não termina quando algumas portas se fecham. Às vezes, é no abandono que descobrimos a luz interior que nos guia por trilhos mais dignos.
Há nobreza em não implorar amor. Há força em soltar o que magoa. Há paz em entender que quem não sente a tua falta, não merece a tua presença. E há liberdade suprema em finalmente aceitar.
O sangue pode ser espesso, mas nem sempre é ponte; às vezes é muro. Sejam irmãos, filhos ou conhecidos. Se não te querem, ignora-os. A ausência de afeto, quando é constante, grita mais alto do que qualquer palavra dita por convenção.
Como árvores que já não florescem apesar da primavera, há relações que não ressuscitam, por mais que a alma reze em silêncio. Ignore-os, levante a cabeça e siga em frente. O caminho não termina quando algumas portas se fecham. Às vezes, é no abandono que descobrimos a luz interior que nos guia por trilhos mais dignos.
Há nobreza em não implorar amor. Há força em soltar o que magoa. Há paz em entender que quem não sente a tua falta, não merece a tua presença. E há liberdade suprema em finalmente aceitar.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas - Nos Labirintos do Nó.


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