sexta-feira, 1 de agosto de 2025

CELEBRADO CONTRATO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS NOS CONCELHOS DA CIM – TTM (EXCETO BRAGANÇA)

 CONTRATO ENTRE A CIM – TERRAS DE TRÁS-OS-MONTES E A OPERADORA “RODONORTE” PREVÊ INVESTIMENTO DE 29 MILHÕES DE EUROS NUMA OPERAÇÃO QUE SERÁ ASSEGURADA POR 90 AUTOCARROS.


A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), celebrou, na passada terça-feira, o contrato de aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros com a empresa Rodonorte – Transportes Portugueses, S.A., no âmbito do concurso público internacional lançado para o efeito, informa a CIM – TTM num comunicado à imprensa.

Este contrato “visa assegurar a operação da rede de transporte rodoviário municipal, intermunicipal, inter-regional e urbana nos concelhos da CIM-TTM, com exceção do município de Bragança”, acrescenta a nota.

Trata-se de um investimento superior a 29 milhões de euros que “visa dar uma resposta integrada e eficiente às necessidades de mobilidade no território, prevendo uma operação anual de cerca de 1.867.000 km em transporte regular e 358.312 km em transporte flexível, garantindo uma cobertura territorial alargada e adequada às necessidades da população”, pode ler-se.

O transporte flexível, direcionado para localidades com 40 ou menos habitantes, “permitirá melhorar significativamente a cobertura do serviço público em zonas de baixa densidade populacional, onde atualmente a oferta é inexistente ou deficitária”, adianta o comunicado.

A nova operação contará com 90 autocarros, dos quais 30 serão veículos verdes/limpos. 

Recorde-se que cabe à CIM-TTM a competência na organização dos sistemas públicos de transportes de passageiros de âmbito Regional e são também a responsáveis pelos serviços públicos de transporte de passageiros municipais. 

Delegaram esta última competência na CIM-TTM os municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vimioso, Vila Flor e Vinhais.

O contrato agora assinado terá uma vigência de 5 anos, com início previsto no primeiro trimestre de 2026.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)

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