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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

MDP/CDE


O MDP/CDE, Movimento Democrático Português/Centro Democrático Eleitoral, dava os primeiros passos em Bragança, organizando o primeiro comício de esclarecimento na Escola Comercial e Industrial de Bragança.
Chamo a atenção dos visitantes do Blogue e dos amigos, que os textos que vou inserido vinculam apenas uma opinião meramente pessoal acerca dos factos.
Importante e interessante seria, que outros demonstrassem opiniões divergentes sobre a leitura que eu faço dos acontecimentos da altura.

O MDP/CDE, (na minha óptica repito), não passaria de uma estrutura destinada a "clarear" o PCP para as 1.ªs eleições democráticas que se aproximavam.


HM

1 comentário:

  1. Como sabemos todos, eu penso que serão todos, quando aconteceu o 25 de Abril de 1974 o PCP era uma estrutura partidária completamente clandestina. As primeiras notícias veiculadas sobre a composição do seu Comité Central, de que, para além de Álvaro Cunhal, apenas nomes como António Dias Lourenço ou José Magro e pouco mais se conheciam, as primeiras notícias, já ocorridas durante Maio ou talvez em Junho já, davam nota de que o C.C. do PCP somava no conjunto dos seus membros mais de trezentos anos de prisão nas penitênciarias do regime. Depois disto o PCP só foi legalizado já o 25 de Abril rtinha meses de nascimento. O MDP, que muitos acusaram de mera correia de transmissão do PCP, só manteve no seu seio, por vontade de quem lá estava e também do Próprio PCP. os comunistas até ao momento em que o MDP/CDE se constituiu em partido político. Há que recordar que o maior Partido em termos de participação nas estruturas da Oposição Democrática sempre foram os militantes comunistas, porque o PS ainda nem existia (foi fundado em 1973 na República Federal da Alemanha com o apadrinhamento do sr. Willy Brandt, na altura Chanceler Alemão. O que é facto é que apenas uns poucos anos após o 25 de Abril o MDP virou de pretensa organização satélite do PCP, pela mão do seu líder de sempre o Prof. José Manuel Tengarrinha, uma estrutura partidária que rompeu com o PCP, em termos de coligação e mesmo como se recusando em assuntos mais importantes como a eleição do Presidente da República, o MDP apresentou, um dia até mesmo uma pessoa que até uns anos antes se assumiu como um homem de esdquerda e apoiante do PCP, o senhor Maestro António Vitorino de Almeida. A minha opinião, porque fui militante do Movimento Democrático do Porto ( assim designado no Porto, em contraponto com o que acontecia em Lisboa que se designava de CDE a Comissão Democrática Eleitoral), mantive-me no MDP/CDE até meados de Maio e saúi, porque já desenhavam posições nesta força que indiciavam que se afastaria da sua concepção original de movimento e passaria a Partido, já com atitudes anti-comunistas de muitos dos seus elementos dirigentes. Daí que o desaparecimento desta Força não representou mnenhum revés para a esquerda e nem alterações provocou no tecido político do País, o que sempre deduzi foi que havia interesses pessoais demasiados na Direcção do MDP/CDE para que este pudesse ter sido extinto quando o deveria!

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