Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
MDP/CDE
O MDP/CDE, Movimento Democrático Português/Centro Democrático Eleitoral, dava os primeiros passos em Bragança, organizando o primeiro comício de esclarecimento na Escola Comercial e Industrial de Bragança.
Chamo a atenção dos visitantes do Blogue e dos amigos, que os textos que vou inserido vinculam apenas uma opinião meramente pessoal acerca dos factos.
Importante e interessante seria, que outros demonstrassem opiniões divergentes sobre a leitura que eu faço dos acontecimentos da altura.
O MDP/CDE, (na minha óptica repito), não passaria de uma estrutura destinada a "clarear" o PCP para as 1.ªs eleições democráticas que se aproximavam.
HM
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Como sabemos todos, eu penso que serão todos, quando aconteceu o 25 de Abril de 1974 o PCP era uma estrutura partidária completamente clandestina. As primeiras notícias veiculadas sobre a composição do seu Comité Central, de que, para além de Álvaro Cunhal, apenas nomes como António Dias Lourenço ou José Magro e pouco mais se conheciam, as primeiras notícias, já ocorridas durante Maio ou talvez em Junho já, davam nota de que o C.C. do PCP somava no conjunto dos seus membros mais de trezentos anos de prisão nas penitênciarias do regime. Depois disto o PCP só foi legalizado já o 25 de Abril rtinha meses de nascimento. O MDP, que muitos acusaram de mera correia de transmissão do PCP, só manteve no seu seio, por vontade de quem lá estava e também do Próprio PCP. os comunistas até ao momento em que o MDP/CDE se constituiu em partido político. Há que recordar que o maior Partido em termos de participação nas estruturas da Oposição Democrática sempre foram os militantes comunistas, porque o PS ainda nem existia (foi fundado em 1973 na República Federal da Alemanha com o apadrinhamento do sr. Willy Brandt, na altura Chanceler Alemão. O que é facto é que apenas uns poucos anos após o 25 de Abril o MDP virou de pretensa organização satélite do PCP, pela mão do seu líder de sempre o Prof. José Manuel Tengarrinha, uma estrutura partidária que rompeu com o PCP, em termos de coligação e mesmo como se recusando em assuntos mais importantes como a eleição do Presidente da República, o MDP apresentou, um dia até mesmo uma pessoa que até uns anos antes se assumiu como um homem de esdquerda e apoiante do PCP, o senhor Maestro António Vitorino de Almeida. A minha opinião, porque fui militante do Movimento Democrático do Porto ( assim designado no Porto, em contraponto com o que acontecia em Lisboa que se designava de CDE a Comissão Democrática Eleitoral), mantive-me no MDP/CDE até meados de Maio e saúi, porque já desenhavam posições nesta força que indiciavam que se afastaria da sua concepção original de movimento e passaria a Partido, já com atitudes anti-comunistas de muitos dos seus elementos dirigentes. Daí que o desaparecimento desta Força não representou mnenhum revés para a esquerda e nem alterações provocou no tecido político do País, o que sempre deduzi foi que havia interesses pessoais demasiados na Direcção do MDP/CDE para que este pudesse ter sido extinto quando o deveria!
ResponderEliminar