Um grupo de oito alunos de arquitectura de uma universidade belga estão a ajudar na recuperação de pombais tradicionais na aldeia de Uva, no concelho de Vimioso, com o objectivo de preservar estas construções típicas do meio rural.
De acordo com Manuel Gomes, monitor do campo de trabalho, esta acção dos jovens estudantes surge da necessidade de recuperar os pombais e ao mesmo tempo fazê-lo com recurso a mão-de-obra barata, já que todo o trabalho é voluntário.
“Os alunos estão a cumprir um estágio prático e, através de um organização francesa, foram encaminhados para a região para aprenderem técnicas ancestrais de construção”, acrescentou o responsável.
Nem o calor que se faz sentir por terras transmontanas desmotiva rapazes e raparigas que, de uma forma empenhada, pintam, pregam madeira e limpam estes imóveis encaixados no meio da paisagem.
Julie Nader, uma das estudantes de arquitectura da Universidade de St. Luc (Bruxelas), que participa no campo de trabalho, disse que a experiência está a tornar-se muito interessante, já que durante a estadia no campo se apreendem as técnicas locais de construção destes imóveis.
“Utilizamos muitos materiais que existem na região, onde a paisagem é soberba. Este tipo de construção é única”, acrescentou a estudante de arquitectura.
Na região transmontana e beirã existem várias centenas de pombais, que vão sendo recuperados pelos proprietários, Parque Natural do Douro Internacional, Corane e pela associação de proprietários de pombais tradicionais Palombar.
“Estes campos de trabalho proporcionam aos participantes formas diferentes de passarem as suas férias, já que ao mesmo tempo lhes é proporcionado um contacto directo com o meio natural da região e com as populações locais”, destacou Manuel Gomes.
in:rba.pt
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