A Câmara de Mogadouro, em parceria com a Universidade do Minho (UM), pretende por a descoberto nos próximos quatro anos uma antiga fortificação da Idade do Ferro, situada em pleno Douro Internacional.
Segundo o arqueólogo da UM António Dias, a antiga fortificação remonta à era pré-romana e tinha como função defender um enorme povoado existente no local onde agora as sondagens arqueológicas se realizam.
A fortificação tinha como objectivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, com mais de 2.500 anos.
A prospecção arqueológica está orçada em cerca de 108 mil euros e é “financiada na totalidade” por fundos da autarquia, contando com a colaboração técnica da UM que destacou para o chamado castelo do mouros, em Vilarinhos dos Galegos, um grupo de estudantes de arqueologia acompanhados por um arqueólogo sénior.
“O sistema defensivo é de difícil acesso. É composto por um campo de pedras fincadas, fosso escavado na rocha e um enorme conjunto de muralhas com seis metros de altura e outros tantos de largura, o que constituía um obstáculo para quem pretendesse atacar o povoado vindo do rio Douro”, explicou o investigador António Dias.
O campo e as sondagens arqueológicas contam com a colaboração de uma equipa de estudantes de arqueologia da UM, que desta forma colocam em prática a aprendizagem das salas de aulas.
“O povoado está implantado num local sobranceiro e poderá estar relacionado com uma estratégia de defender a região dos possíveis ataques de quem navegava Douro acima, em direção a Espanha e Europa”, acrescentou António Dias.
De acordo com os investigadores, pouco se sabia da história relacionada com a fortificação, que é a primeira de um conjunto de duas ou três que vão ser alvo de investigação nos próximos anos.
in:rba.pt
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