“É um espaço onde as pessoas podem encontrar roupa, calçado e até material escolar a preços muito em conta. Nos dias que correm é uma mais-valia porque ao mesmo que as pessoas compram sentem-se socialmente úteis porque estão a comprar um bem que precisam e não o estão a pedir”, refere o presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa, Joaquim Queirós.
A maior parte dos artigos disponíveis na Loja Ponto Vermelho são resultantes de donativos feitos à instituição que, apesar deste novo espaço, vai manter a distribuição de roupa pelos mais carenciados.
Na passada sexta-feira, a CVP organizou o I Encontro Transfronteiriço da Cruz Vermelha de Bragança e Zamora, onde divulgou o projecto de reintegração social de reclusos que está a desenvolver no Estabelecimento Prisional de Izeda.
“Funciona através de quatro workshops de pintura, escultura, drama e literatura promovendo a inclusão dos reclusos na sociedade civil”, explica Joaquim Queirós.
Segundo o responsável, “os reclusos assistem aos workshops e, depois, põem em prática aquilo que vão aprendendo, produzindo obras de arte ou outro tipo de coisas que podem ser valorizadas no exterior”, salienta.
in:jornalnordeste.com
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