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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Bragança-Miranda: Bispo fala a jovens do «impossível» de Deus
D. José Cordeiro fez meditação sobre a narrativa da Anunciação, tendo sublinhado as dimensões do silêncio e da beleza.
Bragança, 06 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda falou esta segunda-feira a 200 jovens sobre o “impossível de Deus”, a propósito do relato bíblico da anunciação, “sem dúvida alguma” o texto mais lido na liturgia e o mais representado na iconografia católica.
“A Deus nada é impossível, mas nós podemos fazer todo o possível. Na anunciação acontece a possibilidade do impossível. Aqui a vida aparece como uma fonte inesgotável de surpresa”, afirmou D. José Cordeiro na cripta da sé bragantina, segundo nota enviada à Agência ECCLESIA pela diocese do Nordeste transmontano.
O prelado baseou-se no trecho do evangelho segundo São Lucas para propor uma meditação (“lectio divina”) baseada no excerto em que um anjo anuncia à Virgem Maria que está grávida de Jesus por ação do Espírito Santo, “narrativa profundamente bela” e que constitui “uma novidade total na Bíblia”.
“A vasta iconografia universal da Anunciação representa Maria só, imersa em silenciosa escuta”, uma “difícil arte” de que a mãe de Jesus “é exemplo”, apontou o prelado, acrescentando que a fé consiste em “dar atenção” a quem chama cada fiel pelo nome “e espera uma resposta”.
Referindo-se à Virgem, D. José Cordeiro salientou que “a toda bela e cheia da ternura desmesurada de Deus” revela “o evangelho da esperança” e acompanha os cristãos “para que a conversão do coração seja autêntica”.
“A Anunciação a Maria é o mistério que inaugura a ‘plenitude dos tempos’, ou seja, o pleno cumprimento de todas as promessas” anunciadas pelos profetas ao longo de séculos, referiu o responsável, lembrando que a fecundação da Virgem é assinalada por palavras e gestos no Credo, a profissão de fé dos católicos proferida em todas as missas.
Depois de vincar que “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos” e que “só a confiança pode conduzir ao “amor”, o prelado terminou a meditação com a expressão vocacional “Senhor, eis-me aqui. Podeis enviar-me”.
A narrativa da Anunciação constitui o texto bíblico mais importante proclamado nas eucaristias referentes ao dia 8 de dezembro, feriado nacional e data em que os católicos assinalam a Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, padroeira de Portugal.
RJM
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