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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bragança-Miranda: Bispo fala a jovens do «impossível» de Deus


D. José Cordeiro fez meditação sobre a narrativa da Anunciação, tendo sublinhado as dimensões do silêncio e da beleza.


Bragança, 06 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda falou esta segunda-feira a 200 jovens sobre o “impossível de Deus”, a propósito do relato bíblico da anunciação, “sem dúvida alguma” o texto mais lido na liturgia e o mais representado na iconografia católica.
“A Deus nada é impossível, mas nós podemos fazer todo o possível. Na anunciação acontece a possibilidade do impossível. Aqui a vida aparece como uma fonte inesgotável de surpresa”, afirmou D. José Cordeiro na cripta da sé bragantina, segundo nota enviada à Agência ECCLESIA pela diocese do Nordeste transmontano.
O prelado baseou-se no trecho do evangelho segundo São Lucas para propor uma meditação (“lectio divina”) baseada no excerto em que um anjo anuncia à Virgem Maria que está grávida de Jesus por ação do Espírito Santo, “narrativa profundamente bela” e que constitui “uma novidade total na Bíblia”.
“A vasta iconografia universal da Anunciação representa Maria só, imersa em silenciosa escuta”, uma “difícil arte” de que a mãe de Jesus “é exemplo”, apontou o prelado, acrescentando que a fé consiste em “dar atenção” a quem chama cada fiel pelo nome “e espera uma resposta”.
Referindo-se à Virgem, D. José Cordeiro salientou que “a toda bela e cheia da ternura desmesurada de Deus” revela “o evangelho da esperança” e acompanha os cristãos “para que a conversão do coração seja autêntica”.
“A Anunciação a Maria é o mistério que inaugura a ‘plenitude dos tempos’, ou seja, o pleno cumprimento de todas as promessas” anunciadas pelos profetas ao longo de séculos, referiu o responsável, lembrando que a fecundação da Virgem é assinalada por palavras e gestos no Credo, a profissão de fé dos católicos proferida em todas as missas.
Depois de vincar que “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos” e que “só a confiança pode conduzir ao “amor”, o prelado terminou a meditação com a expressão vocacional “Senhor, eis-me aqui. Podeis enviar-me”.
A narrativa da Anunciação constitui o texto bíblico mais importante proclamado nas eucaristias referentes ao dia 8 de dezembro, feriado nacional e data em que os católicos assinalam a Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, padroeira de Portugal.
RJM

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