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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Crianças recuperam Festa do Galo no Carnaval


A escola primária das Beatas, em Bragança, comemorou o Carnaval de uma forma diferente. Foi recriada a “Festa do Galo”.  A coordenadora da escola recorda que esta é uma festa que antigamente se comemorava especialmente na zona de Vinhais mas também em algumas aldeias de Bragança, como é o caso de Rio Frio.“Eu ainda me recordo desta tradição. 
Os rapazes ofereciam um galo à professora e as raparigas ofereciam uma galinha. Com o tempo, as coisas foram mudando e passaram a oferecer um perú. No final, a professora oferecia um lanche”, conta Clara Afonso. E acrescenta “durante a festa havia o testamento do galo, em que os miúdos faziam uns versos à professora. Às vezes alguns eram mauzinhos. As professoras viviam nas aldeias e as pessoas sabiam da vida delas. Uns versos eram simpáticos e outros menos simpáticos. 
Nós tentamos recriar essa tradição”.Os alunos vestiram-se de galos e galinhas e seguiram em cortejo até à Câmara Municipal onde leram o testamento do galo. Guilherme Anastácio e Diana Duarte, de 9 anos falam-nos desta experiência.“Esta festa é divertida. Estamos a desfilar. Vou vestida de galinha. No dia de Carnaval se calhar vou vestir o mesmo fato”, conta Diana Duarte.“Estamos a levar um andor. Nunca tinha feito isto. 
No dia de Carnaval vou-me mascarar de Capitão América”, revela Guilherme.Já na Escola Augusto Moreno festejou-se a 5ª edição do “Entrudo na Escola”. Vários alunos elaboraram fatos e máscaras com professores de Educação Visual e Tecnológica e recolheram textos que estão agora reunidos numa exposição, como explica a professora Elisa Ramos, uma das responsáveis pela actividade.“Temos este ano um cortejo em que os alunos estão mascarados com máscaras que fizeram com orientação dos professores de Educação Visual, indo de encontro às máscaras e fatos tradicionais transmontanos. Este entrudo tem também um suporte pedagógico. 
Os alunos investigaram, leram, e produziram textos e quadras acerca do entrudo. Recolheram também alguns textos das aldeias. Estes trabalhos estão agora reunidos numa exposição”, refere.O careto foi o disfarce mais usado neste “Entrudo na Escola”. Ricardo Martins de 11 anos conta que se apaixonou pela imagem do careto no ano passado.“No ano passado vi os fatos na Praça da Sé e adorei. Este ano pedi à minha mãe para me fazer um fato de careto e ela fez-mo no tear. Acho que os caretos são uma maneira de brincar com as pessoas e elas não levarem a mal. É uma maneira fixe de brincar”, afirma.Também os idosos das instituições particulares de solidariedade social do concelho de Bragança estiveram hoje reunidos numa festa promovida pela junta de freguesia da Sé.
“No ano passado também vim, mas não vinha vestido. Este ano é que as funcionarias fizeram estes fatos” refere Alfredo Pereira. Alzira Aires que foi vestida de abelha diz “já tinha vindo no ano anterior e gosto muito do Carnaval”. Já Maria da Graça considera que “isto é bom porque sai-se da rotina, faz bem às pessoas, pois a gente chega aqui e pula um pouco, a dança faz bem”.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

1 comentário:

  1. Muito bom Henrique recordar e reviver estas tradições. Ainda bem que vai havendo quem promova estes eventos. A professora Elisa ramos é de uma grande dedicação a todos os programas culturais. As histórias contadas pelas crianças são uma delícia.

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