quinta-feira, 21 de junho de 2012

Greve dos maquinistas pode condicionar comboio histórico

Foto: Eduardo Pinto
Comboio histórico
A greve dos maquinistas anunciada para vigorar entre 30 de junho e 31 de julho poderá condicionar o comboio histórico do Douro, cujo programa de viagens começa no fim deste mês A greve dos maquinistas anunciada para vigorar entre 30 de junho e 31 de julho poderá condicionar o comboio histórico do Douro, cujo programa de viagens começa no fim deste mês e se prolonga até 13 de outubro. Segunda-feira, na Régua, o vogal do Conselho de Administração da CP, Nuno Moreira, disse esperar que o sindicato dos maquinistas “ainda volte atrás na decisão”. A alternativa será “usar uma locomotiva a diesel em vez de uma movida a vapor” para puxar as carruagens de madeira, embora “não seja a mesma coisa e seja diferente do que está a ser anunciado”.
O comboio histórico circula entre as estações da Régua e do Tua (Carrazeda de Ansiães) e dá à CP um prejuízo anual de 60 mil euros. “Queimar diesel em vez de carvão poderá ser a solução para reduzir custos”, adiantou Nuno Moreira, ressalvando que apesar desta solução “o comboio continuaria a ser a vapor”.
Até setembro, a CP espera poder saber quanto vai custar esta transformação e com que parceiros e respetivos contributos pode contar, pois não está disposta a continuar a suportar aquele prejuízo. “Se temos zonas em que retiramos o comboio às populações dizendo que o autocarro é mais sustentável, é muito difícil justificar a manutenção do serviço do comboio histórico”.
Segunda-feira foi assinado, na Régua, um protocolo entre a CP e a Turismo do Porto e Norte de Portugal que garante a continuidade do serviço do comboio histórico no corrente ano, bem como a sua promoção em diversos locais da região.

Por: Eduardo Pinto
in:mdb.pt

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