Uma iniciativa da Associação Aldeia, que reavivou memórias e juntou duas dezenas de pessoas, desde o trabalho no campo até à confecção do pão à moda antiga. A segada tradicional é um exemplo do comunitarismo que ainda se vive no mundo rural.Ainda o dia não tinha despertado e já homens e mulheres seguiam para o campo onde os esperava um dia de trabalho árduo debaixo de um sol abrasador.
As cantigas não faltaram e a merenda também não. Este era o cenário das segadas e que no sábado foi recriado em Duas Igrejas.
Ana Gouveia, técnica da Associação Aldeia conta que esta “é uma tradição que se está a perder, e além disso em Duas Igrejas as pessoas mostravam muita vontade de trazer pessoas de fora que aprendam”.Eduardo Pires revela que “a fouce era o artefacto usado para segar e que foi com o tempo substituída por máquinas” que poupam tempo e trabalho ao agricultor.
A iniciativa destinou-se ainda aos que não conhecem a tradição da segada. Lourenço Rosa diz que “é importante saber um pouco mais e passar um fim-de-semana diferente”.
A Segada Tradicional começou com o Mata-Bicho, seguiu-se a segada e o dia terminou ao final da tarde com o amassar do pão.
Escrito por Brigantia
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