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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Antes de chegar a conclusões - UNESCO diz ser importante ouvir diferentes opiniões sobre barragem de Foz Tua

A chefe da missão da UNESCO, Mechtild Rössler, afirmou hoje, na Régua, que é «muito importante» conhecer as diferentes opiniões sobre a construção da barragem antes de chegar a conclusões sobre os impactos no Douro Património Mundial.
A missão de UNESCO, que está de visita ao Alto Douro Vinhateiro (ADV), é composta por três especialistas do Centro do Património Mundial e da Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património.
Depois de reunirem, no Peso da Régua, com associações ligadas ao ambiente, movimentos locais e representantes da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, Mechtild Rössler disse aos jornalistas que é muito importante conhecer as diferentes preocupações da região.
As três especialistas estão a recolher opiniões e informação sobre os impactos provocados pela construção da Barragem de Foz Tua no Alto Douro Vinhateiro (ADV), classificado pela UNESCO em 2001.
O empreendimento hidroelétrico, cujas obras arrancaram há 15 meses entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães, vai ocupar 2,9 hectares do ADV, o que representa 0,001 por cento do total da área classificada.
Depois desta visita, a equipa vai \"olhar para toda a informação\" e preparar um relatório que será apresentado ao Centro do Património Mundial e ao Governo português.
\"Vamos levar pelo menos um mês a concluir o relatório, temos de trabalhar nele\", salientou.
Mechtild Rössler referiu ainda que, neste momento, não é possível avançar com nenhumas conclusões, sublinhando que a equipa, nesta visita ao território, olhou para \"diferentes aspetos\" da construção da barragem, do vale do Tua e do Douro vinhateiro.
A visita ao território foi agendada após a última reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorreu em São Petersburgo, Rússia, e durante o qual aprovado um \"abrandamento significativo\" das obras da barragem, em alternativa à suspensão das mesmas.
Este ritmo de trabalhos vai manter-se até à apresentação do relatório da missão da UNESCO, que deverá estar pronto ainda este ano.
Depois de um primeiro encontro com ambientalistas e movimentos, a maior parte dos quais oponentes à construção da barragem, a missão da UNESCO recebeu Artur Cascarejo e José Silvano, da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua.
Cascarejo, que é ainda presidente da Câmara de Alijó e da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), defendeu a prossecução das obras, destacando o projeto de desenvolvimento integrado que, em consequência do empreendimento, está a decorrer neste momento no Vale do Tua.
Referiu ainda que a \"linha do Tua já tinha sido abandonada há muito tempo\" e que este projeto \"é o único que pode fazer com que a via continue a existir através de uma aposta intermodal que combina caminho-de-ferro, barco e funicular\".
\"Temos ainda associado um parque de natureza e biodiversidade, que vai plantar o dobro das árvores que vão ser abatidas e a construção de um museu no vale do Tua\", salientou.
Artur Cascarejo classificou ainda este projeto como \"fundamental para reverter 40 anos de desertificação e envelhecimento populacionais\".

Lusa

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