O comandante dos bombeiros de Vila Flor lamentou ter apenas duas viaturas de combate a incêndios e disse temer não ter meios operacionais suficientes para o combate às chamas.
"A situação é complicada, porque não dispomos de verbas para comprar uma nova viatura operacional, já que os encargos poderão chegar aos 130 mil euros e só nos foram atribuídos 30 mil pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ", avançou António Martins.
Segundo o comandante, a verba disponibilizada pela ANPC só poderá ser utilizada quando a corporação comprar um novo veículo de combate a incêndios.
"Como as finanças da corporação estão debilitadas, tememos mesmo perder a verba disponibilizada pela ANPC, já que o dinheiro só nos poderá ser entregue quando adquirirmos uma nova viatura e devidamente certificada para o combate a incêndios" acrescentou.
Os bombeiros de Vila Flor perderam um veículo operacional no decurso do combate às chamas a 10 de agosto de 2011.
"A viatura ardeu há cerca de um ano e ainda não foi resposta a situação, facto que nos deixa bastante debilitados em termos operacionais. Tratava-se um veículo todo-o-terreno, que entrava em todo o lado. Agora, apenas dispomos de duas viaturas ligeiras de combate a incêndios", acrescentou.
Os responsáveis pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Flor (AHBVVF) garantem que têm de gerir "com cuidados" os fundos disponíveis, "já que há encargos com funcionários e combustíveis e o dinheiro não chega para tudo".
"Para já, não se vislumbra sequer a hipótese de se vir adquirir uma nova viatura de combate a incêndios, devido às débeis finanças da AHBVVF", concluiu António Martins.
in:jornalnordeste.com
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