80 animais foram avaliados por um júri e os melhores exemplares receberam troféus e prémios monetários.
Para os agricultores, os prémios arrecadados são um incentivo para continuarem a apostar na criação de gado.“Foi o primeiro prémio de uma novilha. Trouxe um touro e uma vitela, mas é a primeira vez que participo e é bom levar logo prémios para casa.
É um incentivo para vir mais vezes”, realça Filomena Fernandes.“É o segundo ano consecutivo que este touro ganha o primeiro prémio. Trouxe também um vitelo que ficou em terceiro lugar”, enaltece Henrique Pires.“Tenho um quinto lugar, um terceiro e um sexto e andamos cá por baixo, mas são um incentivo.
Eu gosto disto”, afirma Francisco Cavaleiro. O responsável da Cooperativa Mirandesa sublinha que houve um aumento do número de animais, apesar de haver cada vez menos explorações.
Nuno Paulo admite, no entanto, que a renovação lenta do sector é preocupante.“Aumentámos o número médio de animais por exploração. No entanto, o número de explorações tem diminuído.
Tem havido uma renovação do tecido produtivo, mas não o desejado. Necessitaríamos seguramente que a renovação fosse mais rápida. Estamos com uma média de idades dos nossos produtores de 55 anos, o que nos preocupa”, salienta Nuno Paulo.
Os concursos já premiaram animais em cinco dos seis concelhos do solar da raça. No primeiro fim-de-semana de Setembro vai realizar-se o concurso nacional, em Macedo de Cavaleiros, onde são esperados cerca de 200 exemplares de raça mirandesa.
Escrito por Brigantia
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