sábado, 22 de setembro de 2012

Cruz Vermelha de Bragança tem nova direcção


Tomou hoje posse a nova direcção da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa.
Tal como a Brigantia já tinha adiantado, Fernando Freixo foi nomeado pela direcção nacional da instituição.  Sucede a Joaquim Queirós que foi afastado do cargo na sequência de alegadas irregularidades de gestão praticadas pela direcção que liderava.Um assunto sobre o qual o novo director não quis falar.“Eu não queria falar do passado, apenas do futuro”, refere emocionado, acrescentando que “é óbvio que gostaria de estar noutra situação, nem sei o que se passou. 
Muito se explorou mas já foi colocada uma pedra em cima do assunto”. “Eu fui convidado, aceitei o repto e essa situação que tenho de enfrentar”, afirma Fernando Freixo.
O antigo comandante da PSP e ex vice-presidente da câmara de Bragança vai cumprir um mandato de quatro anos e explica porque aceitou o convite da direcção nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.“É mais um desafio que aceitei como cidadão desta terra. Depois do convite que me foi dirigido, pensei e repensei e resolvi aceitar com todos os riscos que há e do trabalho que me vai dar porque eu tenho a minha vida particular. Mas aceitei com gosto”, realça.
Esta direcção é já definitiva pois “quando fui convidado foi ponto assente que não haveria qualquer comissão administrativa. Eu e os restantes elementos da direcção temos plenos poderes para gerir da melhor maneira os destinos desta delegação”, explica.
O novo presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa fala ainda dos projectos para o futuro. “Ainda estão um bocadinho no ar, mas vamos dar continuidade ao que estava a ser feito de bom, nomeadamente projectos de angariação de novos sócios, protocolos com entidades públicas e privadas para dar algumas regalias aos sócios pois nós vivemos das suas quotas”, afirma. “Quando à formação, juntamente com a direcção nacional vamos analisar a situação e tentar fazer o melhor possível”, conclui.
Fernando Freixo foi empossado por um elemento da direcção nacional da Cruz Vermelha Portuguesa que não quis prestar declarações à comunicação social.
Ausente da cerimónia esteve Joaquim Queirós, alegadamente por razões profissionais.

Escrito por Brigantia

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