quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vilar de Perdizes - Padre Fontes quer “passar o testemunho”

O mentor do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, que terminou anteontem, quer “passar o testemunho” da organização do evento.
Cansado pela doença e pela idade, a “alma” do congresso que, anualmente é local de atracção de vários “profissionais” do oculto, revelou estar “na hora” de entregar a responsabilidade da organização a outras pessoas.
A ideia, explicou, era criar um grupo de trabalho com um representante da Junta de Freguesia de Vilar de Perdizes, da Associação de Defesa do Património, do Ecomuseu do Barroso e da Câmara de Montalegre.
“Quero passar a bola porque não penso ter muitos mais anos para aguentar com a carga de organizar um congresso desta natureza. A doença cansa-me”, frisou. Neste momento, acrescentou, está tudo às suas costas.
O padre Fontes salientou que a organização do congresso não é “nenhum bicho-de-sete-cabeças” porque tem uma estrutura definida e atracção, pelo que a iniciativa sobrevive por si própria.
Aldeia cresceu
A aldeia cresceu com a realização do evento, que levou à criação de restaurantes, hospedarias, padarias e produtores de licores e chás, mas segundo o padre, poderia “emancipar-se” muito mais.
“Vilar deveria criar mais expectativas e ter maior criatividade para abarcar a oportunidade de fazer, expor e vender mais produtos da terra”, disse.
Durante quatro dias, Vilar de Perdizes foi local de encontro de cartomantes, endireitas, bruxos, videntes, exorcistas e ervanários com massagens, fotografias da aura e ervas para os males do corpo e alma.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debateram temas como o exorcismo, dietas, medicina tradicional chinesa e poder curativo das plantas.


in:jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário