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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vimioso sem propostas para reorganização autárquica


Os órgãos autárquicos do concelho transmontano de Vimioso não apresentaram, nem vão apresentar, qualquer proposta para a reorganização administrativa, disse hoje à Lusa fonte do executivo municipal (PSD).
A mesma fonte acrescentou ainda que para a ata da Assembleia Municipal (AM) foi transcrito "que não houve deliberação, porque não houve qualquer proposta sobre o assunto".
O concelho de Vimioso engloba 15 freguesias, que já se haviam manifestado "contra" a reorganização do mapa administrativo.
No concelho de Freixo de Espada à Cinta, também não há qualquer proposta para a reorganização administrativa.
"A reorganização administrativa do concelho é encarada como uma antecipação da morte do mundo rural. Por esse motivo, não concordamos. Vamos deixar tudo nas mãos da comissão que tutela o processo e, depois, as populações tomarão as suas atitudes", disse o autarca de Freixo de Espada à Cinta (PS), José Santos.
O concelho de Freixo de Espada à Cinta é composto por seis freguesias.
No concelho de Torre de Moncorvo, a AM aprovou uma "proposta de referendo", no sentido de os eleitores legitimarem o processo da reorganização autárquica.
Por outro lado, o órgão deliberou, por maioria, por proposta da Câmara, não se pronunciar sobre a reorganização administrativa
Miranda do Douro rejeitou, por unanimidade, a proposta de extinção de "qualquer uma" das 17 freguesias do concelho.
"Somos contra o encerramento de qualquer organismo público no interior do país. Com esta reorganização administrativa pretende-se retirar o único meio de ligação do mundo rural com o poder político. Por esse motivo, a proposta do governo foi rejeitada", disse à Lusa o presidente da Câmara de Miranda do Douro (PS), Artur Nunes.
Já no concelho de Mogadouro, a AM aprovou, por maioria, uma proposta apresentada pelo executivo camarário, que prevê a redução das atuais 28 freguesias do concelho para 22, no âmbito do novo mapa administrativo.
"A proposta serviu para que a lei que rege a reorganização administrativa apresentada pelo Governo não lesasse ainda mais os interesses das freguesias do concelho, dando voz aos seus representantes para definirem o futuro", disse o presidente da autarquia (PSD), Moraes Machado.
Mais a sul, no concelho duriense de Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda), os órgãos autárquicos do concelho, aprovaram a redução do número de freguesias das atuais 17 para 14 freguesias.
Duas das freguesias foram extintas "por imperativos legais", já que não reuniam o requisito mínimo para as manter com esse estatuto, já que tinham menos de 150 habitantes.
"Se fosse possível agregar apenas as duas freguesias mais pequenas, não avançaríamos com outra proposta e acreditamos mesmo que, assim, não vai haver grande impacto na organização do concelho", frisou Gustavo Duarte (PSD), presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa.

FYP // SSS.
Lusa/fim

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