Os amigos leitores já conhecem a escritora macedense, Virgínia do Carmo, porque há anos a referenciámos como um talento para a escrita poética e prosaica.
Fizemo-lo, primeiramente, porque líamos os seus textos como jornalista do extinto jornal «O Transmontano» e depois com o seu primeiro livro de poemas, «Tempos Cruzados», tendo nós publicado alguns poemas no Notícias de Mirandela.
Os textos eram muito bem elaborados, com leveza, clareza e força interior provocando no leitor uma agradável sensação de bem-estar e prazer. O seu aspecto físico dá-nos sensação de estarmos perante uma jovem mulher frágil, mas quando se conversa com ela vemos que temos diante de nós uma pessoa calma, simples e determinada que não vira a cara à luta.
Esta sua capacidade de empresária criativa levou-a a criar, há anos, a livraria Contracapa, que foi referência no modesto panorama livreiro transmontano-duriense e que mais tarde vendeu.
Recentemente voltou a criar mais uma livraria, a «Poética – Livros, artes e eventos», na rua Pereira Charula n.º 19 (278106409 / 960039138 – http://poetica-livros.com/blog/), em Macedo de Cavaleiros.
Comercializa livros novos e usados, organiza eventos e tem um pequeno espaço para a arte. Qualquer pedido ou contacto responde no endereço electrónico: virginiadocarmo@sapo.pt . Mas, de que a nossa opinião sobre a Virgínia do Carmo correspondia ao seu real valor e arte na escrita, recebemos do Grémio Literário Vilarrealense (presidido por A. M. Pires Cabral) uma nota que reforça a nossa convicção, sobre esta ilustre transmontana nascida em Terras de França: “(…) Pela sensibilidade, pelo apego pela terra dos seus antepassados. Além de escritora, é animadora cultural e mantém em Macedo de Cavaleiros, onde vive, uma aposta simultaneamente comercial e cultural, a Livraria Poética, onde têm lugar regularmente eventos de exaltação da poesia, da pintura, da fotografia e de outras artes.
Já nos tinha dado dois títulos de poesia («Tempos cruzados», 2004, Pé de Página Editores, e «Sou, e sinto», 2010, Temas Originais). Chega-nos agora uma incursão pela prosa («Uma luz que nos nasce por dentro», 2011, Lua de Marfim), uma espécie de híbrido de novela e diário, relatando com tocante autenticidade experiências que raiam os limites do humanamente suportável. «Trago as mãos sujas de tanta humanidade. Mas há-de haver um rio à minha espera e nele hei-de mergulhar as más memórias destes dias de angústia.»”
Por: Jorge Lage
in:jornal.netbila.net
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário