A Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual de Bragança – a APADI debate-se há vários anos com um problema que parece não ter solução à vista.
A instituição acolhe um utente que sofre de autismo, que está fechado num quarto, e só sai para tomar banho, porque é agressivo. A responsável da APADI, Celina Mesquita, garante que o utente tem o apoio necessário, mas alega que a instituição não tem condições para o manter e pede ajuda às entidades competentes. “É um autista gatista, que é o caso mais grave de autismo que há. Este é um problema saúde de mental e nós não temos condições, achamos que ele tem direito a outro tipo de tratamento”, explicou.
A Segurança Social de Bragança confirma que tem conhecimento do caso e que está a tentar encontrar uma solução, mas até à data ainda não foi possível encontrar uma vaga numa instituição que tenha as condições necessárias para acolher o doente.
O director da Segurança Social de Bragança, Martinho Nascimento, garante que o objectivo é encontrar uma solução definitiva para este caso. “Não conseguimos encontrar uma vaga numa instituição adequada para a natureza da deficiência deste utente.
É uma questão que está formalizada em várias instituições, inclusive em Fátima, onde há uma instituição específica para estes casos”, avançou.
Enquanto não houver vaga noutra instituição, o utente terá mesmo que continuar na APADI.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário