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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pintora Graça Morais salva escola onde andou

Foto: Eduardo Pinto
A câmara de Vila Flor gastou 90 mil euros a recuperar a escola do Vieiro. A pintora Graça Morais estudou lá em criança e fez força para que o estabelecimento não morresse. Para o bem do povo que é também o dela.

Graça Morais lembra-se bem dos tempos de menina em que se punha em bicos de pés para, da janela da escola, espreitar a sua casa, a uma centena de metros. "Dava-me conforto, porque sabia que a minha mãe andava sempre por ali e podia vê-la", recorda. Desembrulha este passado ao correr da satisfação do presente, por ter a velha escola a luzir de nova e disponível para o encontro de novos e velhos.
Fernando Barros, vice-presidente da Câmara de Vila Flor, diz que foram gastos "cerca de 90 mil euros" numa "oportunidade" de reabrir a escola e de dotar a aldeia (onde ainda vivem 160 pessoas) de um espaço onde se possam reunir os seus habitantes. Uma oportunidade intimamente ligada aos constantes pedidos que a pintora Graça Morais fez ao presidente da Câmara, Artur Pimentel, para que o projeto se tornasse realidade.
Felizes lembranças
É a mostrar a sala onde estudou dois anos e que agora passa a ter o seu nome que Graça Morais desfia as "felizes lembranças" que o espaço lhe traz, nomeadamente o "conforto" de poder ir buscar a merenda a casa durante o recreio. "Gostava que fosse uma sensação que muitas crianças tivessem ainda hoje, mas com a sua concentração em centros escolares, longe das aldeias, isso já não é possível", lamenta.
Apesar de já não ter alunos nem professores, a pintora pensa que aquele estabelecimento pode continuar a ser disponibilizado para o ensino "através de cursos".
" Talvez as pessoas possam aprender, com a ajuda de técnicos competentes, algumas formas de utilizar menos herbicidas na agricultura, já que assim estão a matar-se aos bocadinhos", exemplifica a pintora.

in:jn.pt

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