segunda-feira, 8 de abril de 2013

Visitas a doentes acamados são "aulas" para estudantes

Foto: Eduardo Pinto

A Unidade Móvel de Saúde de Carrazeda de Ansiães chega a casa de Sérgio Pascoal, em Pombal. Ele foi vítima de AVC, em agosto de 2012.
Enfermeira e aluna assistem acamado em casa
Desde que regressou a casa recebe apoio da Equipa de Cuidados Continuados Integrados de Carrazeda, que conta com a ajuda de formandos da Escola Profissional de Ansiães (EPA).
A mulher de Sérgio, Normanda Cardoso, vem à porta receber a enfermeira Sónia Casado e a formanda Fátima Cabral. Esta última - é uma dos 18 alunos envolvidos - está ali para ajudar no que for preciso, enquanto contacta a realidade de pessoas acamadas e passa à prática aquilo que aprende nos livros do curso de Técnico de Auxiliar de Saúde.
Fátima reconhece que as visitas a doentes são uma mais-valia pois permitem-lhe "conhecer novas realidades".
O utente ouve mas não fala. O AVC afetou-o gravemente. Mas sorri quando vê a enfermeira. "Esta senhora dá-me uma grande ajuda. Foi como se aparecesse Deus na terra", chora Normanda, ciente que sozinha não conseguiria tratar do marido da mesma forma.
As visitas aos idosos e doentes são feitas duas vezes por semana e em cada deslocação da enfermeira há sempre um aluno a acompanhá-la. No final de cada visita têm de fazer um relatório sobre o estado de saúde das pessoas que visitam, que depois submetem à apreciação da professora responsável.

in:jn.pt

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