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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
UTAD e IPB são segredo para fixar os jovens em Trás-os-Montes
A UTAD e o IPB conseguem manter na região os alunos transmontanos, mas continua a ser muito difícil fixar em Vila Real e Bragança, após o curso, gente de outras paragens e, assim, inverter a tendência de desertificação do interior.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) apresentam taxas de empregabilidade elevadas - 87% e 86%, respetivamente -, mas é preciso criar condições para que os alunos "importados" fiquem em Trás-os-Montes e potenciem o desenvolvimento regional.
"Conseguimos importar alunos de outras regiões, mas depois a cidade não os fixa", lamenta Fontainhas Fernandes, docente da UTAD. Dos estudantes que ficaram a trabalhar em Vila Real após o curso, apenas 8% são de fora, todos os outros são do distrito. "É preciso uma aposta mais forte de quem nos governa para fixar os jovens", acrescenta o docente.
"O tecido empresarial de Trás-os-Montes não é fortemente desenvolvido", diz Luís Pais, vice-presidente do IPB. Ainda assim, a instituição consegue "agarrar" alguns forasteiros. O último inquérito sobre empregabilidade (dados de 2011) aos licenciados da instituição revela que 39% trabalham em Bragança (quando apenas 30% são oriundos do distrito) e que 53% têm emprego em Trás-os-Montes (quando só 53% são daquela zona).
"O que mais me satisfaz "é a capacidade de retenção dos diplomados na região", diz Luís Pais, salvaguardando: "Os resultados são lisonjeiros. O objetivo do IPB é o desenvolvimento regional, mas também não podemos ficar confinados a essa área".
UTAD e IPB têm gabinetes que ajudam os alunos a avançarem com as próprias empresas e fomentam, de forma intensiva, o empreenderorismo entre os estudantes.
"A formação técnica ao nível superior é fundamental para ultrapassar a crise. A qualificação é essencial para o emprego", observa o vice-presidente do IPB.
in:jn.pt
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