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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

UTAD e IPB são segredo para fixar os jovens em Trás-os-Montes


A UTAD e o IPB conseguem manter na região os alunos transmontanos, mas continua a ser muito difícil fixar em Vila Real e Bragança, após o curso, gente de outras paragens e, assim, inverter a tendência de desertificação do interior.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) apresentam taxas de empregabilidade elevadas - 87% e 86%, respetivamente -, mas é preciso criar condições para que os alunos "importados" fiquem em Trás-os-Montes e potenciem o desenvolvimento regional.
"Conseguimos importar alunos de outras regiões, mas depois a cidade não os fixa", lamenta Fontainhas Fernandes, docente da UTAD. Dos estudantes que ficaram a trabalhar em Vila Real após o curso, apenas 8% são de fora, todos os outros são do distrito. "É preciso uma aposta mais forte de quem nos governa para fixar os jovens", acrescenta o docente.
"O tecido empresarial de Trás-os-Montes não é fortemente desenvolvido", diz Luís Pais, vice-presidente do IPB. Ainda assim, a instituição consegue "agarrar" alguns forasteiros. O último inquérito sobre empregabilidade (dados de 2011) aos licenciados da instituição revela que 39% trabalham em Bragança (quando apenas 30% são oriundos do distrito) e que 53% têm emprego em Trás-os-Montes (quando só 53% são daquela zona).
"O que mais me satisfaz "é a capacidade de retenção dos diplomados na região", diz Luís Pais, salvaguardando: "Os resultados são lisonjeiros. O objetivo do IPB é o desenvolvimento regional, mas também não podemos ficar confinados a essa área".
UTAD e IPB têm gabinetes que ajudam os alunos a avançarem com as próprias empresas e fomentam, de forma intensiva, o empreenderorismo entre os estudantes.
"A formação técnica ao nível superior é fundamental para ultrapassar a crise. A qualificação é essencial para o emprego", observa o vice-presidente do IPB.

in:jn.pt

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