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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Amoras silvestres podem ser nova fonte de rendimento para transmontanos

As amoras silvestres podem transformar-se, à semelhança dos cogumelos, numa nova fonte de rendimento "natural" para os transmontanos dispostos a recolher o fruto das silvas que abundam nos campos da região. 
Uma empresa exportadora de Bragança, a Sortegel, promete comprar "toda a amora silvestre" que lhe façam chegar "no mínimo a um euro e meio o quilo", como adiantou, esta segunda-feira, à Lusa, o administrador José Alfonso.
"É fácil de recolher, o custo de produção é baixíssimo porque é de borla e nós todos os anos temos pedidos (dos mercados) de amoras silvestres", afiançou.
A região transmontana "tem um potencial enorme" deste fruto que cresce livremente nas silvas nos campos e nas bermas dos caminhos, nesta época do ano e que faz as delícias, sobretudo das crianças nas zonas rurais.
"Eu vejo aqui por todo o lado e ninguém apanha", observou, reiterando que "toda a amora silvestre que apanhem", a empresa compra.
A procura, sobretudo dos vizinhos espanhóis, foi o que desencadeou há algumas décadas o negócio dos cogumelos silvestres em Trás-os-Montes, onde no outono as florestas são esventradas à procura dos fungos.
O interesse crescente pelos chamados furtos vermelhos, em que se incluiu a amora silvestre, para sumos, compotas ou em fresco, pode agora alterar a forma como as populações locais encaram este fruto e sobretudo as silvas que crescem como pragas nos terrenos agrícolas e bermas de caminhos.
"Todos os mercados" procuram este fruto, garantiu o administrador da empresa de Bragança, que exporta sobretudo castanha, mas também framboesas e morangos e comercializa vários produtos frescos e ultracongelados da região transmontana.
Quem estiver disposto a enfrentar os espinhos das silvas, pode tirar proveito financeiro desta procura da amora silvestre, ao custo de "um passeio" pelos campos.
A Sortegel é uma empresa com 25 anos, sedeada em Sortes, em Bragança, que "exporta 80%" da produção, emprega mais de um centena de pessoas e fatura anualmente 17 milhões de euros.

in:jn.pt

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