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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Morte misteriosa do último bispo de Miranda do Douro inspirou romance de Alexandre Parafita

O livro chama-se A Máscara do Demo, é publicado pela Âncora Editora e tem lançamento agendado para o próximo dia 20 de Julho, sábado, pelas 15:30 horas, na Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto (Rua de Costa Cabral, n.º 1037). A apresentação estará a cargo de Barroso da Fonte (escritor e jornalista) e Coutinho Ribeiro (advogado e jornalista).
Inspirado em factos reais, o livro levanta o véu sobre a morte misteriosa do bispo português frei João da Cruz, da ordem dos Carmelitas Descalços, que governou, com mãos de ferro, em meados do séc. XVIII, as dioceses do Rio de Janeiro e de Miranda do Douro. Sepultado na catedral desta última, as suspeitas de que fora enterrado vivo, habilmente silenciadas pela hierarquia da igreja, correram durante muitos anos na memória popular como lenda, e a partir dela Alexandre Parafita desenvolveu a investigação que conduziu à publicação desta obra.
Como todas as lendas, também esta se escreve nas frinchas da história para preencher os seus vazios. O certo, porém, é que a estranha morte deste bispo vem ajudar a compreender a extinção da diocese de Miranda. Após ter estado vários anos sem bispo, o que veio a seguir mudou-a em definitivo para Bragança.
Frei João da Cruz, antes de rumar a Miranda do Douro, fora uma das mais importantes figuras da igreja no Brasil colonial. Como bispo do Rio de Janeiro, fundou cidades, mandou construir mosteiros, igrejas e santuários que hoje são o “ex-libris” do turismo cultural e religioso brasileiro, mas formou também um exército de clérigos para afrontar os caciques poderosos, o que o fez voltar para Portugal com uma imagem denegrida.
Alexandre Parafita é professor e investigador na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e tem o doutoramento em Cultura Portuguesa na especialidade de Património Cultural Imaterial. Autor de várias dezenas de obras, no âmbito dos estudos ensaísticos e da literatura infanto-juvenil, muitos dos seus títulos integram o Plano Nacional de Leitura (PNL).

in:local.pt

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