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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 6 de julho de 2013

Bragança "Professores da vida rural" ensinam os mais novos

Numa aldeia despovoada de Bragança resistem “professores do mundo rural” dispostos a transmitir conhecimentos ancestrais da vida no campo aos mais novos, que lá aprendem a fazer pão, tratar da horta e da capoeira.
A Aldeia Pedagógica da Portela é um projeto único no Nordeste Transmontano, de uma associação de jovens, a Azimute, premiada pela ideia desta “escola ao ar livre” que proporciona o encontro de gerações e atenua os efeitos do envelhecimento e despovoamento nesta localidade a 15 quilómetros de Bragança.
Um grupo de 32 crianças, que frequentam nas férias escolares as atividades de tempos livres do Instituto Politécnico de Bragança, foi conhecer a aldeia e os seus costumes. Percorreram as ruas e os “mestres”, as gentes locais, mostraram-lhes a horta, a capoeira e ensinaram os mais novos a fazer pão e como funciona o ciclo do ferro.
Nesta “verdadeira escola ar livre”, como a descreveu à Lusa o presidente da Azimute, João Cameira, este encontro de gerações proporciona “além de experiencia e saberes, a partilha de amor e carinho”.
O projeto “pretende transformar uma aldeia que está num processo acentuado de despovoamento, onde ainda residem pessoas idosas que continuam a produzir o pão de forma artesanal, mantêm pequenas hortas e capoeiras, produzem compotas, sabem produzir queijo, etc”.
Transmitir “esses conhecimentos ancestrais e ambientais, à população mais jovem e visitantes urbanos”, é também o propósito do projeto que conta com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Montepio Geral.
“O contacto com a Natureza, com a origem dos alimentos, a vida animal (domésticos e selvagens) e a floresta vão proporcionar às crianças aprendizagens concretizadoras dos conhecimentos adquiridos nos manuais escolares, para além de aprenderem a conhecer e a proteger a Natureza”, defende o responsável.
Para a população, “esta nova atividade de “professores da vida rural”, traz mais-valias que poderão melhorar a sua qualidade de vida, aumentar a sua autoestima e reduzir o sentimento de solidão”, acrescentou.

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