O presidente da câmara de Bragança acredita que haverá operadores aéreos interessados em explorar a linha Bragança-Vila Real-Lisboa com o regime jurídico que foi aprovado na semana passada em conselho de ministros.
Jorge Nunes considera que a aviação é um sector em desenvolvimento e por isso mostra-se confiante na retoma da ligação. “Eu acho que há interesse porque apesar da crise a aviação está em desenvolvimento que tente a ter mais passageiros e mais empresas e mais mobilidade. Mas o que verdadeiramente vai ditar o interesse dos operadores vão ser as condições que o Governo definiu para a subvenção do bilhete”, afirma.
Ainda assim, o autarca entende que o facto do novo modelo de financiamento se destinar apenas a passageiros residentes e estudantes poderá ser prejudicial. “Na decisão surge como um aspecto negativo o facto de o passageiro não residente não beneficiar do incentivo social de mobilidade pois podemos ser confrontado com um bilhete muito caro para quem quer vir a Bragança em negócios ou turismo”, refere.
O preço dos bilhetes ainda não foi divulgado pelo Governo, mas Jorge Nunes diz ter a garantia de que não deverá andar longe do que era cobrado antes. “O que disse o primeiro-ministro e o secretário de estado é de que garantiriam um nível de subvenção á ligação de tal forma que o preço do bilhete não era superior ao que era praticado”, avança. “Se assim for, acho que não é negativo”, considera.
Sem subvenção o preço do bilhete poderá rondar os 380 euros.
Escrito por Brigantia

Sem comentários:
Enviar um comentário